Modelagem do processo de difusão de metais pesados presentes em resíduos após o tratamento de estabilização por solidificação (E/S).
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia - CCT PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/8884 |
Resumo: | Os materiais resultantes do tratamento de Estabilização por solidificação (E/S) podem ser dispostos em aterros ou reutilizados na construção civil permanecendo por um longo período de tempo disposto no meio ambiente, sendo assim, necessária à previsão da mobilidade dos contaminantes. O presente trabalho tem como objetivos tratar um Resíduo Sólido de Laboratório (RSL) através da técnica de Estabilização por Solidificação, e, analisar os materiais E/S quanto à integridade/durabilidade e imobilização dos contaminantes, além de determinar o coeficiente de difusão do Cromo. Para alcançar estes objetivos, seis etapas foram realizadas. Na primeira etapa elaborou-se um planejamento experimental, na segunda etapa os resíduos e aglomerantes foram classificados e caracterizados, e, na terceira etapa foram confeccionados os corpos de prova, os quais permaneceram 28 dias em cura. Na quarta etapa, foram realizados ensaios de integridade/durabilidade e imobilização dos contaminantes. Na quinta etapa, foi realizada a análise estatística dos dados, e, na sexta etapa, foi determinado o coeficiente de difusão modificado do cromo e o mecanismo de lixiviação. Com a caracterização do RSL verificou-se que este tem um alto teor de massa a ser tratada, e possui um caráter ácido. Com a classificação verificou-se que o RSL é perigoso pertencendo à classe I. Em relação aos critérios de integridade/durabilidade todos os materiais E/S foram aprovados. Após o tratamento observou-se que as matrizes que continham 0, 5 e 10% de RSL passaram de resíduos classe I (perigosos) para resíduos classe IIA (não perigoso, não inerte), enquanto que o de 20% de RSL permaneceu como classe I. A partir da modelagem do processo de transferência de massa foi possível determinar o coeficiente de difusão mecanismo de lixiviação predominante, nos experimentos realizados, foi a lavagem superficial. Diante disto, através destes resultados é possível concluir que a E/S, foi uma técnica eficaz para o tratamento dos resíduos sólidos de laboratório no que diz respeito tanto à integridade/durabilidade, quanto à imobilização dos contaminantes, visto que os materiais obtidos poderão ser descartados em aterros sanitários apropriados ou ate mesmo reutilizados na construção civil. |