Membranas na forma de fibra oca de polietersulfona e polisulfona com atapulgita modificadas com a polivinilpirrolidona.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: FERREIRA, Rodholfo da Silva Barbosa.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/20401
Resumo: O processo de separação por membranas vem crescendo devido à sua fácil produção e adaptação em diversos setores industriais. Assim, o objetivo dessa pesquisa foi produzir membranas de fibra oca de polietersulfona (PES) e polisulfona (PSU), utilizando duas amostras de atapulgita e dois tipos de PVP (polivinilpirrolidona) (K30 e K90). Inicialmente foram caracterizados os dois tipos de argila atapulgita (UBM e Basf). A argila Basf apresentou uma maior faixa de distribuição granulométrica, bem como um maior grau de pureza quando comparada com a argila UBM. As membranas de fibra oca produzidas com o PVP K30 e o PVP K90 foram caracterizadas por meio da viscosidade da dispersão, difração de raios – X (DRX), ângulo de contato e microscopia eletrônica de varredura (MEV). A partir da viscosidade foi visto que a solução de PSU obteve uma maior viscosidade, visto que a mesma apresenta uma maior massa molar que a PES. As dispersões com PVP K90 obtiveram viscosidade maior que para o PVP K30. Por DRX foi visto que as membranas com 10% de argila obtiveram uma possível intercalação com o polímero. Já para as membranas com 20%, houve o aparecimento dos picos característicos da atapulgita, indicando a formação de um microcompósito. Para o PVP K90 este comportamento foi mais pronunciado. Medidas de ângulo de contato indicaram que a presença da argila e o tipo do PVP aumentaram consideravelmente a hidrofilicidade da PES e da PSU. Por MEV foi observado que a adição da argila modificou a morfologia das membranas de fibra oca. As dispersões com o PVP K90, que são mais viscosas, geraram membranas com morfologia mais uniforme em relação ao tamanho e uniformidade dos poros. Testes de fluxo indicaram que a permeabilidade das membranas aumenta com a incorporação de atapulgita e/ou dos dois tipos de PVP nas duas matrizes investigadas. Todas as membranas produzidas a partir dos compósitos foram seletivas na separação óleo/água, apresentando uma rejeição de até 99,0%, conforme obtido em testes de turbidez do permeado.