Literatura em sala de aula: sequência didática para o 9º ano com o gênero romance.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: NÓBREGA, Mônica Leite da.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Formação de Professores - CFP
PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS EM REDE PROFLETRAS (UFRN)
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1520
Resumo: São inúmeras, no contexto educacional, as publicações que versam sobre o ensino de literatura nas escolas. Trata-se de um número que reflete um desafio e, portanto, uma preocupação de boa parte dos educadores: a formação do leitor literário crítico. Estaríamos nós, educadores, realizando eficiente mediação para formação de alunos leitores de literatura? Como podemos agir, em sala de aula, para promover o letramento literário? Com base nessas inquietações, procuraremos, à luz de teóricos diversos, buscar alternativas metodológicas para guiar o nosso trabalho em sala de aula, visando (re)significar o contexto da ação docente, com vista a formação leitora do aluno. Dessa forma, esta dissertação busca analisar as teorias que circulam sobre o ensino de literatura, mais especificamente sobre a leitura literária na escola; reconhecer, à luz da Linguística Aplicada e dos pressupostos da crítica pós-colonialista, a importância da obra trabalhada para a promoção do letramento em sala de aula e apresentar, de acordo com os postulados de Cosson (2014), uma sequência básica para turmas de 9º ano do ensino fundamental, a partir de uma adaptação do romance Jane Eyre (1847), da escritora inglesa Charlotte Brontë. Para tanto, o aporte teórico conta com os postulados de Cosson (2014), Colomer (2007), Zilberman (2012) e Terra (2014), principalmente. No tocante à Linguística Aplicada e ao pós-colonialismo, nos fundamentamos em Moita-Lopes (2006), Dias (2011), Bonnici (2000 e 2005), Said (1994 e 2003), Kanavillil Rajagopalan (2013) e Hall (1996). Acredita-se que a proposta de intervenção aqui apresentada possa contribuir para o trabalho com textos literários. Pretende-se, acima de tudo, desconstruir alguns (pré)conceitos ainda arraigados no discurso de muitos professores, uma vez que a proposta prevê o descortinamento de questões coloniais e pós-coloniais que o texto-base da sequência didática enseja.