Investigação da falha prematura por stress cracking em PET - efeito de carga nanoparticulada e uso da técnica de emissão acústica.
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia - CCT PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/6407 |
Resumo: | Este estudo visa investigar o efeito de carga nanoparticulada (silicato em camadas) na falha prematura por stress cracking (ESC) em poli(tereftalato de etileno) (PET), bem como avaliar o uso da técnica de emissão acústica (EA) na análise desse tipo de falha. Uma argila montmorilonítica sódica (Cloisite Na+) foi utilizada como carga e como agente de ESC utilizou-se soluções aquosas de hidróxido de sódio em diferentes concentrações. Os ensaios foram conduzidos sob tração e sob relaxação de tensão. Os resultados evidenciam que a quantidade de solução presente na superfície da amostra influencia no dano causado por ESC, mais especificamente na quantidade de trincas formadas e na sua velocidade de propagação. O ataque químico, que ocorre simultaneamente aos efeitos de ESC, também é função da quantidade de solução e da velocidade de propagação das trincas, que por sua vez está correlacionada à tensão localizada provocada pela nanocarga nos híbridos PET/argila. Quanto maiores os teores de carga e menor a interação com o polímero, maior a concentração de tensão. A interação com o polímero por sua vez depende da morfologia da argila, e esta afeta de maneira diferenciada o processo de falha por ESC. Quanto maior o estado de agregação e ordenação das lamelas de argila, maior a concentração de tensão localizada e a velocidade de propagação da trinca, com pouco ou nenhum fissuramento superficial visível. A resistência ao ESC sob tração é afetada com a mesma intensidade, independente do teor de carga utilizado. Houve casos em que o híbrido PET/argila mostrou-se mais resistente ao ESC, sugerindo que a argila pode atuar como barreira ao fluido agressivo. A técnica de EA por sua vez, se mostrou eficiente na análise da falha por ESC, sendo possível detectar com maior precisão as mudanças ocorridas no material e correlacionar com o dano ocasionado. |