Utilização do filme de quitosana na reparação de tendão em coelhos.
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE ANIMAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25532 |
Resumo: | Esta dissertação é composta por uma revisão de literatura acerca das diversas técnicas de reparo das lesões tendíneas e novas perspectivas cirúrgicas (Capítulo I) e por um experimento que visou avaliar o efeito da quitosana sobre o processo cicatricial do tecido tendíneo, em coelhos (Capítulo II). Foram utilizados 12 animais, seis machos e seis fêmeas, da raça Nova Zelândia, pesando em média 3 kg, provenientes da Fazenda Experimental do Campus de Bananeiras da UFPB, situado no município de Bananeiras- PB. Durante o experimento, os animais foram alocados em gaiolas e alimentados com ração comercial para coelhos duas vezes ao dia e água à vontade. Foi instituído um período de adaptação de sete dias, antes da intervenção cirúrgica. Os animais foram separados ao acaso em dois grupos de seis animais: no grupo controle (GC) foi retirado um fragmento longitudinal e transversal de 1,4 cm do tendão de Aquiles e no grupo tratamento (GT), após retirada do fragmento tendíneo um filme de quitosana foi fixado sobre o defeito gerado, com fio de náilon 4-0. Cada animal teve os dois membros pélvicos operados. Aos 60 e aos 90 dias após a cirurgia, três animais de cada grupo foram eutanasiados para coleta de materiais e preparação das lâminas para avaliação cicatricial. A avaliação clínica baseou-se na presença de reação inflamatória, infecção e deiscência da sutura. Para a avaliação histológica foi realizado estudo comparativo do processo cicatricial através do tipo de células, quantidade de tecido conjuntivo e organização das fibras colágenas entre os grupos e momentos. Nas feridas cirúrgicas não foram observadas secreção ou deiscência. Na histologia comparativa entre os grupos, o GC apresentou melhor processo cicatricial em relação ao GT, aos 60 dias. Aos 90 dias, no GT a cicatrização já esboçava recuperação do tendão, com reorganização da celularidade e das fibras colágenas no tecido conjuntivo denso modelado. Concluiu-se que a quitosana estimula rápido crescimento celular, mas de forma desorganizada e que a cicatrização completa só ocorre após 90 dias da sua implantação no tecido. |