Adoção dos príncipios ecológicos pelos agricultores familiares do grupo Ribeiro, em Alagoa Nova-PB.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: WELLEN, Ana Luíza Ramos.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM RECURSOS NATURAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1770
Resumo: A agroecologia, enquanto instrumento técnico-científico, tem sido apresentada como elemento estratégico na construção de uma agricultura sustentável. Tendo como objetivo analisar como a adoção dos princípios de base ecológica tem contribuído para a construção de uma agricultura sustentável, utilizou-se como universo empírico para este estudo, os agricultores familiares do grupo Ribeiro situados no município de Alagoa Nova–PB. Para tanto, adotou-se uma pesquisa exploratória-descritiva, com abordagem quantitativa. A construção do instrumento de coleta de dados se fundamentou no aporte teórico-metodológico proposto por Altieri (2004). Para a análise dos resultados fez-se uso do software Microsoft Excel. Os resultados evidenciaram que o perfil sócio-demográfico e econômico dos agricultores é constituído por homens casados, na faixa etária entre 31 a 40 anos e/ou maiores de 60 anos, de baixa escolaridade, com renda de 2 SM, vivendo em condições de moradia básica. O tempo de vivência na agricultura foi superior a 10 anos, considerando-se como agricultores tradicionais cuja produção ecológica já está entre 6 a 10 anos. Em relação à caracterização das unidades de produção são próprias, com predominância de propriedades de 6 a 10 hectares, contabilizando ao todo 100 hectares para todas as propriedades pesquisadas, configurando em 65 hectares cultivados e 35 hectares de reserva florestal. Nelas há o cultivo superior a cinco culturas de interesse econômico, predominantemente frutas e a mão de obra é essencialmente familiar. O motivo determinante da adoção do sistema ecológico foi o cuidado com a saúde. Quanto à adoção da estratégia agroecológica e a interferência sobre aspectos agroambientais, os agricultores perceberam melhorias. Apenas o item assistência técnica foi insatisfatório. Todas as variáveis socioeconômicas tiveram interferência positiva. O principal problema enfrentado diz respeito à presença de pragas nas culturas. Conclui-se, assim, que a adoção do sistema de base ecológica tem possibilitado melhores condições de vida para os agricultores familiares tradicionais, as quais as dimensões sociais, econômicas e ambientais foram fundamentais para a reconstrução de uma nova agricultura que se encaminha para a sustentabilidade.