Internetês: os processos de categorização ortográfica usados pelos alunos do facebook.
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Formação de Professores - CFP PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS EM REDE PROFLETRAS (UFRN) UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/217 |
Resumo: | O estudo sobre a grafia usada por alunos na rede social Facebook é o foco desta dissertação, sendo assim o resultado alcançado contribui para os estudos linguísticos e oferece a muitos professores um melhor conhecimento sobre essa grafia. Pois, a influência exercida pela tecnologia da informação na vida das pessoas é algo crescente, de modo que contribui para que seja dada uma falsa tonalidade a alguns aspectos linguísticos, ao ponto de muitos virem a confundir fenômenos recorrentes da língua como sendo fatos novos, como se fruto exclusivo da influência dessa tecnologia fossem. Nesse sentido, é possível que haja professores já atribuindo a desvios ortográficos anteriores à popularização da Internet o rótulo de internetês em textos escolares, por exemplo. Tendo uma ancoragem na teoria do continuum (MARCUSCHI, 2010), busca-se aprofundar mais o conhecimento sobre os aspectos grafo-fonêmicos envolvidos na produção textual via Facebook, de maneira que o desenvolvimento do trabalho objetiva discutir sobre os processos de categorização ortográfica usados pelos alunos na composição de gêneros síncrono, bate-papo, e assíncrono, postagem, nessa rede social. Para isso, lança mão de uma abordagem qualitativa dos dados produzidos em situações naturais pelos alunos, em que a discussão sobre os fenômenos linguísticos presentes no corpus ocorre sem que possíveis fatores de artificialidade influenciassem a pesquisa. A discussão dos dados nos leva a concluir que a grafia dos alunos nesta rede social apresenta marcas da influência da oralidade, de desvios off-line, da ortografia convencional e da fase arcaica da língua portuguesa, séculos XII a XVI, e da ortografia oficial contemporânea. O estudo, por fim, provoca algumas implicações apresentadas para uma intervenção pedagógica. |