Cultura escolar no Colégio Nossa Senhora do Rosário em Alagoa Grande-PB (1955-1965).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: SILVA, Robson de Oliveira.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/446
Resumo: O estudo da cultura escolar enquanto campo de saber da História da Educação, constituiuse em um campo fértil para o conhecimento da história das instituições escolares. Este campo de saber proporciona o estudo de aspectos singulares do cotidiano escolar, tendo em vista que cada instituição é única, existindo uma multiplicidade de tramas a serem exploradas. Nesse aspecto, esse trabalho tem como objetivo principal a historicização da cultura escolar do Colégio Nossa Senhora do Rosário, no período de 1955-1965,buscando refletir sobre as estratégias de controle do poder disciplinar e as táticas de resistência das ex-alunas, práticas que revelam relações de força, a partir de uma microfísica do poder no sistema pedagógico da instituição. Nesse estudo, se fez necessário como objetivos específicos : a análise da arquitetura escolar enquanto um programa pedagógico de produção disciplinar; problematizar as práticas pedagógicas através dos enunciados das ex-alunas; e refletir acerca das burlas que ofereciam resistência as estratégias de controle na instituição. Para tanto, utilizou-se como referenciais teóricos principais, os trabalhos de Foucault (2013; 2014), Certeau (1994), Escolano e Frago (1998), Buffa (2002). Desse modo, o estudo da cultura escolar de uma instituição confessional na metade do século XX , no interior paraibano, permitiu a problematização do processo disciplinatório enquanto estratégia de escolarização cristã, entendendo o papel dos atores sociais enquanto protagonistas da história através de suas memórias.