Zoneamento ambiental da região do lago de Itaipu utilizando a lógica fuzzy.

• Ano de defesa: 2012
• Autor(a) principal: MICHEL, Neylor.
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande; Brasil; Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN; PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA; UFCG
• Palavras-chave em Português: Agrupamento de Dados - Sensoriamento Remoto; Geoprocessamentop; Mapas de Risco; Meio Ambiente; Legislação Ambiental Brasileira; Zoneamento Geoambiental; Bacias Hidrográficas; Data Grouping - Remote Sensing; Geoprocessing; Risk Maps; Environment; Brazilian Environmental Legislation; Geoenvironmental Zoning; Watersheds; Engenharia Agrícola
• Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/6820

Informações como declividade e uso dos solos são essenciais para o planejamento ambiental, pois auxiliam na solução de problemas causados por atividades intensas como agricultura e pecuária. O objetivo desta tese foi elaborar um estudo de zoneamento ambiental, no lago de Itaipu, como forma de medida não-estruturante fazendo uso das variáveis declividade e tipo de vegetação. O levantamento de dados foi feito a partir de analise de sensoriamento remoto da região utilizando imagens do satélite Landsat e trabalho de campo. O procedimento de divisão das áreas de risco foi realizado por meio da técnica de agrupamento não supervisionada utilizando a logica Fuzzy, implementada no algoritmo Fuzzy C-Means. Verificou-se que 7.985ha apresentaram situações não ideais de vegetação, tornando-se áreas de risco quanto ao assoreamento do lago. Considerando a qualidade e a necessidade de manutenção dos recursos hídricos, o presente estudo visou apresentar procedimentos metodológicos que alem de proporcionar um estudo da situação real das áreas do entorno ao lago de Itaipu, poderão ser utilizados em outros ambientes, que possuem potencial impacto ambiental relacionada a atividade agrícola. Não somente restrito a determinação das áreas de risco, buscou-se determinar e indicar culturas alternativas para estas regiões, com vistas aos aspectos produtivo, comercial e financeiro e com a sustentabilidade dos produtores.