Degradação termo-oxidativa de óleos lubrificantes. Caracterização termoanalítica e reológica.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: LOPES, Eddy Herbert de Oliveira.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4052
Resumo: Óleos lubrificantes são substâncias utilizadas para evitar o desgaste prematuro de peças causado por atrito e que também possuem a função de controlar a formação de depósitos contaminantes suspensos, proteger contra a corrosão, limpar os componentes e manter a temperatura de operação. Para que estes óleos exerçam adequadamente suas funções, suas propriedades térmicas e reológicas devem ser mantidas sob as condições de uso. Partículas metálicas, que podem provocar e/ou catalisar alterações estruturais nos lubrificantes, se desprendem durante o uso de um motor, contaminando o óleo lubrificante. O presente trabalho trata do envelhecimento térmico de óleo lubrificante sintético e mineral tal como recebidos e na presença de partículas metálicas, provenientes de peças do motor e oriundas de retíficas automotivas. Alterações nas propriedades reológicas e na estrutura química do óleo foram monitoradas em função do tempo de envelhecimento térmico. Os resultados indicam que a exposição térmica dos óleos leva à sua oxidação, gerando compostos carbonilados e formação de cadeias alifáticas conjugadas contendo grupos carbonila - vistos por espectroscopia (FTIR, UV-visível e RMN 1H) - e que as partículas metálicas catalisaram o processo degradativo. A TG mostrou que o óleo lubrificante sintético possui um perfil de decomposição térmica bem mais definido comparado ao óleo mineral, mostrando que os fluidos de base sintética têm uma estrutura molecular controlada em relação à base mineral que é uma mistura complexa de hidrocarbonetos. O comportamento reológico indica que a viscosidade do óleo não é alterada de maneira significativa por longos períodos de tempo (1148h para o óleo sintético e 1450h para o óleo mineral) de envelhecimento térmico a 210ºC. No entanto, como o processo degradativo foi acelerado com a adição de partículas metálicas nos óleos lubrificantes (sintético e mineral), sugere-se a adoção de um novo protocolo na troca de óleo.