Tratamento de resíduos sólidos perigosos contendo cromo através do processo de estabilização por solidificação.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: SOUSA, Wellison Andrade de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/10991
Resumo: A estabilização por solidificação e usada como uma alternativa para transformar o resíduo perigoso (Classe I) em não perigoso (Classe IIA ou IIB), antes de dispor em aterro sanitário industrial. O objetivo do trabalho sera realizar o tratamento de resíduos sólidos perigosos contendo cromo pelo processo de estabilização por solidificação. O trabalho foi dividido em três etapas, na primeira o resíduo solido sintético contendo cromo foi produzido e classificado como perigoso (Classe I). Na segunda etapa, foi realizada a estabilização por solidificação do resíduo solido perigoso, com seus tratamentos contendo cromo, e avaliados através dos ensaios de integridade/durabilidade e imobilização dos contaminantes. Na terceira etapa foi determinada a rota de destinação do material estabilizado por solidificação. Neste trabalho foi adotado o planejamento 22 com 3 pontos centrais, os fatores adotados foram porcentagem de resíduo solido sintético e tempo de cura. Para o fator porcentagem de resíduo foram adotados 5%, 12,5% e 20% (ponto central 12,5% de resíduo), para o fator tempo foram adotados 1, 4 e 7 dias de cura (ponto central de 4 dias). Os resultados mostraram que o resíduo solido sintético produzido, contendo o metal cromo foi classificado como material perigoso (Classe I), estando acima do limite máximo permissível, para o ensaio de lixiviação, segundo a Norma Brasileira de Resíduos (NBR 10.005) [ABNT, 2004]. Apos o tratamento o material estabilizado por solidificação, passou de perigoso (Classe I), para não perigoso (Classe II), sendo avaliado através do ensaio de solubilização como Classe IIA (não inerte). Os materiais foram aprovados no ensaio de integridade/durabilidade, atingindo resistência a compressão acima de 10 MPa para todos os corpos de prova. Na eficiência de retenção do metal pesado cromo, os resultados mostraram-se satisfatórios, com retenção para todos os tratamentos acima de 99%. Segundo o protocolo de avaliação o material final foi classificado como estabilizado por solidificação com restrição.