Qualidade da manteiga de garrafa comercializada às margens da BR-230 no Estado da Paraíba.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: ARAÚJO, Vinicius José Apropriano de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE ANIMAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25332
Resumo: Nesta pesquisa foram analisadas 51 amostras de manteiga de garrafa obtidas em todos os pontos de venda localizados ao longo da BR230 na Paraíba a fim de determinar sua qualidade, avaliando-se os parâmetros de rotulagem e embalagem, os microbiológicos e os físico-químicos. Ao analisar a adequação da rotulagem e embalagem das manteigas de garrafa de acordo com a legislação em vigor observou-se que apenas 7 possuíam rótulos, dentre essas, duas pertenciam a um determinado fabricante e outras duas a outro. O material das embalagens 50 (98,04%) são garrafas de vidro e 1 (1,96%) é garrafa de plástico tipo PET, com 50 de capacidade de 500 mL e 1 de 220 mL. As tampas eram em sua totalidade novas e de material plástico. Duas apresentavam partes quebradas e quatro estavam demasiadamente sujas. No estudo microbiológico determinou-se a contagem total de mesófilos, o número mais provável de coliformes totais, o número mais provável de coliformes termotolerantes e contagem de estafilococos coagulase positiva. Não se obteve crescimento bacteriano. Estes resultados devem-se ao processamento do produto, que passa por forte aquecimento e é embalado ainda em altas temperaturas. Na avaliação físico-química, avaliou-se a acidez titulável, teor de gordura, pH, sólidos não-gordurosos, teor de umidade e reação de Kreiss. A acidez titulável variou de 0,73% a 2,69%; o teor de gordura variou de 96,04% a 99,91%; o pH variou de 2,05 a 4,51; os sólidos não-gordurosos variaram de zero a 3,78%; o teor de umidade oscilou de 0,06% a 0,48% e a reação de Kreiss foi positiva em 22 (43,14%) amostras. Apenas 6 (11,76%) amostras não apresentaram nenhuma inconformidade Dentre as que estavam fora dos padrões, 11 (21,57%) apresentaram inconformidade em 1 parâmetro; 19 (37,25%) em 2; 12 (23,53%) em 3; 2 (3,92%) em 4 e em 5 apenas 1 (1,96%) amostra. O parâmetro mais inconforme foi os sólidos não-gordurosos com 32 (62,75%), depois a reação de Kreiss com 29 (56,86%), em seguida estão a acidez e o teor de gordura com 16 (31,37%) e a umidade com 5 (9,80%). Conclui-se que a rotulagem apresenta grande inconformidade, que as embalagens utilizadas estão inadequadas, que a manteiga de garrafa apresenta excelentes características microbiológicas, porém não atende os requisitos físico-químicos estipulados pela legislação.