Avaliação reológica de ligante asfáltico 50/70 modificado com polímero reativo e não reativo associado ao ácido polifosfórico.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: DUARTE, Érika Vitória de Negreiros.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2277
Resumo: A adição de polímeros ao ligante asfáltico pode melhorar consideravelmente suas propriedades reológicas em baixas, intermediárias e altas temperaturas, aumentando a resistência da mistura asfáltica às fissuras de origem térmica, trincas por fadiga e deformações permanentes. Os polímeros reativos caracterizam-se por uma reação química gerada na modificação, melhorando a compatibilidade entre polímero e ligante asfáltico. Contudo, duas limitações podem ser apontadas: o alto custo inicial e o risco de gelificação, levando o ligante a uma rigidez excessiva tornando-o intrabalhável e infusível. Essas duas limitações restringem o uso deste polímero a pequenos teores, portanto não é desejável o seu uso isolado devido ao efeito de melhoria na performance do ligante ser reduzido. Todavia, a adição de um catalisador pode ser adotada para otimizar a reação entre ligante asfáltico e polímero reativo, sendo o Ácido Polifosfórico – PPA o mais comumente utilizado. Esta pesquisa teve a finalidade de estudar a combinação entre 1) Etileno Acrilato de Metila e Metacrilato de Glicidila – EMA-GMA (polímero reativo) e 2) Polietileno de Alta Densidade – HDPE (polímero termoplástico) com associação do 3) PPA (catalisador) na modificação de um CAP 50/70 utilizado como ligante de base por meio de ensaios reológicos empíricos (penetração, ponto de amolecimento, recuperação elástica e estabilidade a estocagem) e fundamentais (Viscosidade Rotacional – RV, Grau de Performance – PG, Fluência e recuperação sob tensões múltiplas – MSCR, Varredura linear de amplitude de deformação – LAS e Curva Mestra) variando os teores de EMA-GMA e PPA com o objetivo de encontrar um teor ótimo o qual fornecesse um asfalto de alto desempenho e, assim, comparálo com o ligante de base e um ligante asfáltico modificado com SBS – Estireno-ButadienoEstireno (55/75-E), que é o ligante modificado mais utilizado atualmente na pavimentação asfáltica no Brasil. Os resultados indicam a eficácia do ligante modificado com os aditivos propostos na melhoria de propriedades como rigidez e elasticidade, proporcionando uma elevada resistência à deformações permanentes e trincas por fadiga sob altas temperaturas, sendo portanto uma excelente alternativa de substituição ao SBS.