Avaliação do efeito de argilas bentoníticas da Paraíba para descoramento de óleos vegetais pós-consumo.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: ARAÚJO, Elaine Patrícia.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4057
Resumo: Nesta pesquisa, argilas bentoníticas (Tonsil e Aporofo) da região da Paraíba foram testadas e avaliadas no processo de descoramento de óleos vegetais pós-consumo coletados em residências da cidade de Campina Grande-PB. Uma amostra de óleo virgem foi usada para fins de comparação. Realizaram-se caracterizações nas argilas e nos óleos vegetais virgem e pós-consumo sem e com tratamento. As argilas antes do processo de descoramento foram caracterizadas por: Difração de raios-X (DRX), Fluorescência de raios-X (FRX), Distribuição granulométrica e Medidas de área superficial (BET). Por DRX foi verificada a presença do argilomineral montmorilonita e por FRX foi observada uma composição característica de argilas bentoníticas. O maior percentual de partículas finas obtido por Distribuição granulométrica e uma maior Área superficial por BET podem evidenciar que a argila Tonsil seria mais eficiente no processo de descoramento do óleo comparada à argila Aporofo. Os resultados de DRX e Espectroscopia no infravermelho (FTIR) das argilas após o processo de descoramento mostraram que a argila Tonsil retida no filtro apresentou uma estrutura mais amorfa e uma maior intensidade dos picos (identificados como parte orgânica dos óleos) em relação à Aporofo, possivelmente devido a uma maior adsorção dos pigmentos presentes no óleo. Amostras de óleos vegetais virgem e pós-consumo sem e com tratamento foram caracterizadas por viscosidade; teores de acidez, resíduo e umidade e FTIR. A viscosidade do óleo tratado com a argila Tonsil foi menor comparada ao óleo virgem e ao óleo tratado com a argila Aporofo. Uma diminuição no teor de acidez dos óleos tratados foi observada em relação ao óleo sem tratamento. Os teores de resíduo e umidade permaneceram dentro dos padrões estabelecidos pela ANP. O resultado de FTIR do óleo tratado com a argila Tonsil mostrou uma maior semelhança nos espectros com relação ao óleo virgem. De acordo com os resultados obtidos, pôde-se concluir que das argilas usadas nesta pesquisa, a argila Tonsil demonstrou melhores resultados no tratamento do óleo analisado, tornando-o similar ao óleo virgem.