Avaliação de esquemas de contabilidade autônoma em grades computacionais peer-to-peer.
Ano de defesa: | 2005 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Engenharia Elétrica e Informática - CEEI PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4815 |
Resumo: | Grades computacionais peer-to-peer têm evoluído consideravelmente nos últimos anos por possibilitarem o compartilhamento de recursos computacionais entre organizações. É importante que estes sistemas estimulem os peers a disponibilizarem seus recursos ociosos, pois se não fizerem isso, os peers podem não colaborar e o sistema pode entrar em colapso. [1] introduz a Rede de Favores, uma abordagem descentralizada e baseada em reputação para resolver este problema na grade computacional peer-to-peer OurGrid. Entretanto, para a Rede de Favores ser robusta, é necessário fornecer um esquema de contabilidade que seja preciso, simples, descentralizado e resistente a ataques. Prover um mecanismo de contabilidade preciso para um sistema no qual os participantes podem se comportar de maneira maliciosa não é trivial. Neste trabalho, propomos o esquema de contabilidade por poder relativo do peer, um esquema que contabiliza o uso de recursos de maneira totalmente autônoma, isto é, baseado somente em informações que um peer pode computar localmente. A autonomia da contabilidade torna desnecessária a existência de relações de confiança entre os peers. O poder relativo de um peer remoto é uma estimativa de quão rápido ele é em relação ao peer local. O uso dos recursos pelo peer remoto é calculado como o produto do poder relativo desse peer e o tempo no qual o recurso esteve disponível. Para validar nossa solução, desenvolvemos um simulador para grades computacionais peer-to-peer baseado em eventos. Com a ajuda desse simulador, avaliamos o esquema de contabilidade por poder relativo e o comparamos com o esquema de contabilidade perfeita, um esquema de contabilidade alimentado com informações perfeitas sobre o custo computacional das tarefas das aplicações e o poder computacional dos recursos (que não é possível de se implementar na prática para os nossos sistemas alvos) e um esquema de contabilidade por tempo, esquema de contabilidade autônoma em que o consumidor e o provedor de recursos medem apenas o tempo no qual o recurso esteve disponível. Os nossos resultados mostram que a contabilidade por poder relativo é mais precisa do que a contabilidade por tempo para as métricas de razão de favores e tempo de resposta das aplicações. Além disso, a precisão da contabilidade por poder relativo é muito próxima da do esquema de contabilidade perfeita. |