Avaliação termo-ambiental de um processo Waelz modificado para tratamento de resíduos perigosos.
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia - CCT PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/20399 |
Resumo: | O pó de aciaria elétrica é um resíduo oriundo dos fornos elétricos a arco no processo produtivo do aço. Esse material é considerado perigoso para o meio ambiente devido a presença de metais como o cromo, chumbo e cádmio; além desses, há também a presença de zinco na sua composição, um elemento químico de alto valor agregado. Uma das formas de recuperar o zinco proveniente do pó de aciaria elétrica é através de fornos rotativos, chamados fornos Waelz. Dessa forma, esse trabalho tem como objetivo desenvolver de um modelo fenomenológico de um forno Waelz em Aspen Plus e avaliar o impacto do processamento do lodo proveniente das estações de tratamento de efluentes industriais juntamente com o pó de aciaria elétrica, com e sem a inclusão de um sistema de secagem para o lodo e um sistema de integração térmica para reaproveitamento do calor da escória Waelz. O modelo, validado a partir de dados industriais, revelou um ponto operacional ótimo resultando numa recuperação de zinco igual a 98.3%, que equivale a um aumento de produção de 6.2%. O cenário com a alimentação direta do forno Waelz resultou numa recuperação máxima de zinco de 89%. Os resultados para o cenário de secagem do lodo da ETEI implicaram numa recuperação de zinco de 94% e se mostrou como uma alternativa viável para a redução do acúmulo de resíduos sólidos gerados no processo produtivo do zinco (em plantas que utilizam o forno Waelz) em 1,100 t/ano por t/h de lodo tratada. Além disso, a produção de zinco aumentou em 1,300 t/ano para este cenário. |