Capacidade adaptativa a eventos extremos compostos na Paraíba.
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30801 |
Resumo: | As mudanças climáticas contribuem para uma maior variabilidade e intensidade da ocorrência de eventos extremos compostos, como secas e cheias. Nesse sentido, essa pesquisa tem como objetivo, desenvolver uma metodologia de identificação de eventos compostos em municípios da Paraíba para proposição de medidas de planejamento e mitigação a partir de uma análise integrada da capacidade adaptativa aos eventos de secas e cheias. Para tanto, a análise espacial da suscetibilidade foi realizada sob a perspectiva da resiliência urbana que se mostra necessária e é, naturalmente percebida, em áreas expostas a eventos extremos. Os procedimentos metodológicos foram divididos em três etapas, primeiramente foi desenvolvida a base teóricometodológica. Em seguida foi analisada a suscetibilidade a Eventos Extremos Compostos na Paraíba a partir da sobreposição do Índice de Risco de Impacto Climático à Seca da plataforma Adapta Brasil MCTI e do Índice de Risco de Impacto Climático à Cheia construído durante a pesquisa, o qual fez uso dos métodos de Entropia de Shannon e de Vikor para a determinação dos pesos e agregação dos indicadores respectivamente. Posteriormente a suscetibilidade a eventos extremos compostos foi estudada para a cidade de Campina Grande-PB. Para tanto, foram combinados dois modelos anteriormente desenvolvidos (risco ao desabastecimento e a suscetibilidade à inundações) na cidade. As áreas mais críticas de ambos os modelos são relacionadas e analisadas com um Índice de Vulnerabilidade Social, com a finalidade de avaliar a capacidade adaptativa, necessária para a construção da resiliência urbana indicando as áreas mais críticas onde a capacidade adaptativa leva a uma maior resiliência urbana. Os resultados, tanto para a escala da Paraíba quanto para Campina Grande, indicam que maior suscetibilidade a eventos extremos, especialmente os eventos compostos e, maiores vulnerabilidades sociais geram uma exposição mais significativa aos perigos e consequentemente, maiores impactos são observados. Esses achados revelam como uma baixa capacidade adaptativa necessita de maior atenção às políticas públicas e ações mitigadoras para aumentar a resiliência por meio da adoção de medidas que priorizem municípios e áreas com maior suscetibilidade à eventos extremos compostos a partir da consideração de um melhor planejamento, gestão, melhorias de infraestrutura e ações de monitoramento. |