Resposta de índices de vegetação às precipitações em diferentes regiões do Estado da Bahia.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: COSTA, Wanessa Luana de Brito.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/5061
Resumo: A cobertura vegetal de um determinado local ou região está intimamente relacionada com as condições climáticas e solo predominante, os quais são influenciadas por um conjunto de fatores meteorológicos atuantes na região. Pesquisas vêm sendo desenvolvidas a partir de dados extraídos de imagens de satélites para estimar parâmetros biofísicos da vegetação, visando monitorá-la. Neste contexto, este estudo tem como objetivo analisar a dinâmica da vegetação a partir dos índices de vegetação IVDN (Normalized Difference Vegetation Index) e EVI (Enhanced Vegetation Index), assim como avaliar o tempo de resposta da vegetação em relação às precipitações em sub-regiões do estado da Bahia, no período de 2001-2015. Para isso, empregou-se a técnica da análise multivariada ACP (Análise de Componentes Principais) para obter os padrões de variabilidade espacial e as correlações sazonais das variáveis. Determinou-se as regiões homogêneas dos índices de vegetação e precipitação a partir da análise de agrupamento (AA) hierárquica proposta por Ward. De modo geral, ambos os índices apresentaram regiões homogêneas semelhantes. A discrepância existente entre eles está no fato do EVI levar em consideração a correção atmosférica que otimiza o sinal da vegetação, principalmente em áreas de cobertura mais densa. Os resultados apontaram uma forte dependência dos índices com o regime pluviométrico nas sub-regiões, ou seja, à medida que as chuvas vão diminuindo durante os meses do ano, os valores de EVI e IVDN decrescem em função da resposta da cobertura ao estresse hídrico. As correlações obtidas entre EVI e precipitação indicam que na região homogênea 1 (RH1) as maiores correlações ocorreram no período chuvoso e menos chuvoso, com defasagem de 1 mês. Na RH4 e RH6, que apresentam regime de chuvas mais regulares e cobertura do tipo floresta, são encontradas as menores correlações. Na RH2, RH3 e RH5, onde predomina a Caatinga, o Cerrado e a Caducifólia, as correlações são maiores tanto no período seco quanto no chuvoso, com defasagem de 1 a 2 meses. Para as correlações entre IVDN e precipitação, observa-se que as maiores correlações nas RH1, RH3 e RH5 ocorreram no período chuvoso e menos chuvoso, com defasagem de 1 mês. Na RH2 e RH4 as maiores correlações se encontram no período chuvoso e na RH6 encontra-se as menores correlações, apresentando defasagem de 1 a 2 meses.