Os sais solúveis nos materiais de construção da cidade de Campina Grande, Paraíba.
Ano de defesa: | 1999 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/11885 |
Resumo: | O trabalho aqui apresentado faz parte de um conjunto de pesquisas referente a qualidade dos materiais utilizados pelos profissionais da construção civil de nossa região. Esse conjunto de pesquisas, que se detém no fenômeno eflorescente, tem como objeto de estudo os sais solúveis presentes nestes materiais. Esses sais produzem as chamadas eflorescências e subeflorescêcias, cujas ocorrências trazem consigo grandes prejuízos as estruturas das obras civis. Os sais solúveis, que dão origem as eflorescências e subeflorescências, podem ser oriundos das matérias-primas, dos materiais de construção e seus componentes, da água existente no subsolo (lençol freático) e/ou do próprio solo no qual se localiza a obra. As eflorescências e subeflorescências resultam da cristalização dos sais solúveis, nas superfícies e/ou nos interstícios dos materiais e nas pecas de construção, na forma de depósitos salinos, estes resultantes das migrações e posterior evaporação de soluções aquosas salinizadas. As eflorescências trazem em si um problema mais de ordem estética do que de ordem estrutural, ao contrario das subeflorescencias, que devido as tensões internas produzidas por essas, ocasionam efeitos estruturais mais danosos. No nosso estudo, detivemo-nos em amostras de brita, areia e massame, comercializados na cidade de Campina Grande, no estado da Paraíba, com o objetivo de estudar seus potenciais eflorescentes; tendo essas sidos coletadas em dezesseis lojas comerciais de materiais de construção da referida cidade. As amostras perfizeram um total de quarenta e oito, subdividas em dezesseis amostras de brita, dezesseis amostras de areia e dezesseis amostras de massame, devidamente beneficiadas, armazenadas e catalogadas. Foram utilizadas, no desenvolvimento dessa pesquisa, as Metodologias 2.34 a 2.40, da EMBRAPA (1979), com o objetivo de quantificação da composição iônica dos extratos de saturação das quarenta e oito amostras estudadas. Alem das metodologias, acima citadas, foram utilizadas as de determinação dos resíduos sólidos e da condutividade elétrica (EMBRAPA), e da determinação de sulfatos (APHA) das respectivas amostras. A determinação da condutividade elétrica (CE) e dos resíduos sólidos teve como intuito a determinação de uma equação que correlacionasse condutividade elétrica e porcentagem de sais solúveis totais (%Sais Solúveis Totais). Através de estudos estatísticos, de regressão linear simples, baseado no trabalho realizado por Figueiredo e adaptação da equação desenvolvida por Richards, conseguiu-se tal correlação. No desenvolvimento do trabalho, foram utilizados dois materiais argilosos para a confecção dos "efflorwicks", que testaram o grau de eflorescência em condições ambientes das amostras analisadas, baseado no estudo desenvolvido por Nascimento (1998) e recomendações de Amberg & Washburn (1946). Baseado nas normas brasileira NB-1/78, da ABNT e espanhola EH - 80, indicada por Cánovas (1988), pode-se desenvolver a analise e discussão dos resultados. Os resultados obtidos indicam ser possível a determinação da porcentagem total de sais solúveis através da condutividade elétrica e que as amostras estudadas de brita, areia e massame não apresentam teor prejudicial de salinidade. Do estudo realizado, pode-se ainda concluir que, as possíveis eflorescências e subeflorescencias não são oriundas das amostras de brita, de areia ou de massame utilizadas nas obras civis, e que através de uma boa impermeabilização e de uma boa drenagem pode-se evitar o problema, visto que, o maior fator de influencia e a presença de água. |