Uso de tanque de cimento amianto como alternativa para medir evaporação.
Ano de defesa: | 2000 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2096 |
Resumo: | Esta pesquisa foi conduzida na Estação Meteorológica do Departamento de Ciências Atmosféricas do CCT da Universidade Federal da Paraíba - UFPB Campus II, no município de Campina Grande - PB (7°13'32" S; 35° 54'15" W; alt. 518,34 m), no período de 15 de novembro de 1999 à 01 de abril de 2000, tendo como principal objetivo avaliar a performance de tanques de cimento amianto como uma alternativa de substituição do tanque Classe A para medir evaporação. O experimento foi realizado em quatro etapas distintas, usando-se quatro tanques, sendo dois Classe A operados de acordo com os padrões da OMM e dois de cimento amianto (caixas d'água de 500 litros), nos quais foram construídos poços tranquilizadores com cano de PVC de 100 mm de diâmetro, para ter-se as mesmas condições de leitura do Classe A. Nas três primeiras fases do experimento os tanques foram operados no mesmo nível em relação ao solo: um Classe A (Cl) e um de cimento amianto (Al) em área gramada e os outros dois tanques C2 e A2 em uma área quase sem vegetação. O tanque A2 em cada fase foi operado de forma diferente, na primeira fase com uma lâmina d'água de 60cm, na segunda com lâmina de 40cm de água e 20cm de areia, na terceira com uma lâmina de 20cm de água e 40cm de areia, já na última fase o mesmo foi transferido para a área gramada, enterrado 45cm e operado com lâmina de 60cm. Também durante três fases experimentais foram efetuadas medidas de temperatura e umidade do ar, do saldo de radiação, da velocidade e direção do vento, bem como de temperatura da água nos quatro tanques. Para obtenção destas medidas utilizou-se um Micrologger 2IX, o qual foi programado para efetuar leituras a cada segundo e fazer médias a cada dez minutos, vinte e quatro horas por dia. Ao comparar-se as medidas obtidas nos dois tipos de tanques, verificou-se que nas três primeiras fases houve maior evaporação nos tanques de cimento amianto e que na primeira fase este índice chegou a erca de 16%. Já na última fase houve uma evaporação um pouco maior no tanque Classe A. Percebeu-se também que na medida em que a umidade do ar foi aumentando houve uma tendência de aproximação das medidas de evaporação. Quanto a temperatura, os tanques Classe A apresentaram-se sempre mais aquecidos do que os tanques de cimento amianto no período diurno, enquanto no período noturno ocorreu o inverso, os tanques de cimento amianto apresentaram-se mais aquecidos que os tanques Classe A. Observou-se ainda que o tanque Classe A resfriou-se muito rápido e aqueceu-se também muito rápido, e que em média sua água esteve apenas mais aquecida do que a do tanque de cimento amianto em cerca de sete horas durante o dia. As estimativas de evaporação pelo método Penman sobrestimaram os valores medidos nas três fases experimentais, apresentando uma maior defasagem em relação ao tanque Classe A, 32,2; 37,4 e 38,9%, respectivamente. |