Caracterização da emergência do 3º setor diante da conjuntura do mercado de trabalho e das atuais políticas públicas.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: PEREIRA, Maria Gracilene Marques.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA RURAL E REGIONAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1776
Resumo: O trabalho tem como objetivo geral caracterizar a emergência do 3o Setor, definir e classificar seus componentes, destacar conjunturas favoráveis a esse processo e as referências teóricas que explicam o assunto. É um trabalho descritivo, teórico e dissertativo, fundamentado em leituras bibliográficas e observações empíricas, dividido em 4 partes.: 1.Apresenta-se a técnica utilizada para enfocar o 3o Setor, definido como um conjunto de MS que foge a natureza pública/privada, observando a origem de suas partes. 2. Destaca-se duas realidade que favorecem a emergência-, a conjuntura do mercado de trabalho e as políticas públicas da 3ª Via. 3. Dedica-se as referências teóricas que explicam o tema. 4. Volta-se a enfocar o Setor, mas combinando as conjunturas e o marco teórico. Observou-se que simultaneamente a emergência do 3º Setor cresce o número e a qualidade dos estudos acadêmicos que explicam o assunto na aparência (estuda nas duas las partes. Onde se percebe que o 3º Setor brasileiro nasce dos MS que predominaram nas décadas 70/80, de lideres de esquerda e intelectuais da classe média; apesar da insatisfação com o sistema os MS juntam-se ao Estado e ao Capital a fim de ganharem força e crescimento; aqueles que utilizam meios de comunicação mais modernos, transformam-se em MS institucionalizados, passando a participar do combate aos problemas conjunturais) e na essência (desenvolvida nas duas últimas partes. Atualmente os MS apresentam-se como uma nova roupagem em seus planos de ação; não seguem o mesmo discurso do Estado nem do Mercado, mas não se opõem, contribuem para compensar as mazelas econômicas e sociais das políticas públicas/privadas). Concluímos que as conjunturas econômica e política e o processo de articulação entre o próprio 3º Setor, o Estado e o Mercado, desencadearam a institucionalização dos MS, transformando-os em NMS, com novos marcos referências e estratégias compartilhadas, o que cria a possibilidade de descaracterização do MS. A certeza dessa possibilidade é a limitação do trabalho, por isso este corresponde apenas aos l°s passos no estudo do 3º Setor, os quais serão continuados em uma tese de doutorado.