Pressões em silos verticais cilíndricos metálicos: determinação experimental e cálculos teóricos por normas estrangeiras.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: FANK, Marivone Zanella.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28064
Resumo: O fluxo de grãos é um fenômeno dinâmico que apresenta não linearidade, responsável pela ocorrência de problemas estruturais em silos, assumindo particular interesse no Brasil pelo fato do país não possuir norma de dimensionamento e projeto dessas estruturas. Buscou-se neste trabalho contornar essa limitação pela avaliação das pressões por instrumentação de um silo em verdadeira grandeza e utilização de três normas estrangeiras, EN 1991-4, ANSI/ASAE EP433 e AS 3774. A instrumentação deu-se por células de carga e de pressão ao longo das paredes, no fundo e nos montantes do silo. Foram obtidos os perfis das pressões horizontais, verticais e de arrasto, durante as fases de carregamento, estocagem e descarregamento de grãos de milho. A distribuição das pressões verticais no fundo do silo mostrou ser variável ao longo do seu raio, em acordo com a formulação do código AS 3774, alternativa à hipótese simplificadora de distribuição uniforme dos demais. Foi também observado experimentalmente a não ocorrência de sobrepressão, corroborando com as normas EN 1991-4 e ANSI/ASAE EP433 para o tipo de fluxo desta análise. A variação das pressões horizontais com a altura do silo indicou que a norma americana subestima os esforços e as normas europeia e australiana dão valores próximos entre si e aos experimentais. O coeficiente K mostrou-se variável durante o fluxo, refletindo mudança no estado de tensões para a condição passiva no descarregamento. A transferência das cargas aos montantes foi de 35 %, sendo que as normas ANSI/ASAE EP433, EN-1991-4 e AS 3774 majoram essa transferência em 8,34 %, 60,30 % e 143,62 %, respectivamente, refletindo divergência entre essas prescrições, o que destaca a importância de se buscar um código normativo aplicado à realidade brasileira.