“Entre séculos”: a construção identitária nos discursos produzidos sobre Clementino Procópio em Campina Grande-PB.
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/614 |
Resumo: | O presente trabalho tem por objetivo analisar os discursos produzidos sobre Clementino Procópio na cidade de Campina Grande-PB, nos jornais, anuários e na escrita dos cronistas e memorialistas, discutiremos através dessas fontes como esses discursos construíram identidades para Clementino Procópio, algumas destas, se mantiveram vivas na memória do campinense, principalmente após a sua morte em 1935. A documentação que consultamos trata-se de jornais que circularam na Paraíba e em Pernambuco em finais do século XIX e começo do século XX. Entre esses impressos destacamos o Jornal “a União” (1935) da capital paraibana e o “Evolução Jornal” (1935) de Campina Grande, os dois meios de comunicação produziram discursos referente à morte do educador que nos permite problematizar a história de vida do sujeito através de uma perspectiva biográfica a partir Vavy Pacheco Borges. Imbuído por essas considerações que analisaremos as múltiplas faces adotadas pelo Professor ao longo da sua vida no município de Campina Grande-PB e sua trajetória antes da referida cidade. Abordaremos os discursos produzidos por cronistas e memorialistas, a exemplo de Ribeiro, Terceiro Neto e Dinoá, que apresentam o Professor em sala de aula, e através desses relatos discutiremos o comportamento do preceptor com os alunos, a metodologia aplicada e a imagem que os estudantes tinham do educador. Além dessas questões, também analisaremos os lugares de memória que produzem lembranças sobre o educador. Do ponto de vista teórico-metodológico nos aproximamos de Michel Foucault no que concerne a análise do discurso. Sobre o conceito de identidade nos apropriamos de Stuart Hall por entender que o sujeito estudado ao longo de sua vida possuiu diferentes identidades. Também trabalharemos com o conceito de memória enquanto um documento-monumento para utilizar essa percepção foi fundamental a leitura de Jacques Le Goff. A contribuição teórica desses autores e os caminhos metodológicos que irei percorrer permitirão alcançar os objetivos propostos. |