Cinza da casca do arroz utilizada em argamassas de assentamento e revestimento.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: BEZERRA, Izabelle Marie Trindade.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2824
Resumo: A utilização de resíduos como materiais alternativos tem se mostrado satisfatório de acordo com algumas pesquisas realizadas. A cinza da casca do arroz (CCA) é um resíduo vegetal que causa impacto ambiental, sendo um material que apresenta grande potencial para ser utilizado no setor da construção civil na produção de argamassas e concretos, por apresentar elevado teor de sílica (SiO2), podendo ser utilizada como pozolana. Esta pesquisa objetivou verificar a viabilidade da utilização da cinza da casca do arroz em argamassas de assentamento e revestimento. As matérias-primas convencionais e alternativas utilizadas para produção das argamassas foram caracterizadas quanto aos aspectos físicos, químicos e mineralógicos e para a CCA também foi avaliada sua pozolanicidade. Para o desenvolvimento da pesquisa foi inicialmente determinado o índice de consistência de cada proporção estudada e posteriormente confeccionadas argamassas de referência e com CCA para os traços 1:2:9 e 1:1:6 com 6%, 9%, 15%, 20% e 30% de CCA como substituto parcial do cimento para períodos de cura de 28, 63 e 91 dias. Os resultados obtidos para caracterização das matérias-primas atendem as exigências prescritas pelas normas da ABNT e para a CCA foi evidenciado sua pozolanicidade através de sua elevada superfície específica, do índice da atividade pozolânica e do seu comportamento mineralógico que mostrou ser predominantemente amorfo. Para os ensaios tecnológicos as argamassas 1:2:9 e 1:1:6 apresentaram resultados satisfatórios quanto aos desempenhos físico e mecânico, onde as argamassas com CCA obtiveram valores superiores aos das argamassas de referência, devido provavelmente a ocorrência das reações pozolânicas. Diante dos resultados obtidos pode-se concluir que a utilização da CCA na confecção de argamassas é viável tanto tecnicamente quanto ecologicamente.