Cinza da casca do arroz utilizada em argamassas de assentamento e revestimento.
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2824 |
Resumo: | A utilização de resíduos como materiais alternativos tem se mostrado satisfatório de acordo com algumas pesquisas realizadas. A cinza da casca do arroz (CCA) é um resíduo vegetal que causa impacto ambiental, sendo um material que apresenta grande potencial para ser utilizado no setor da construção civil na produção de argamassas e concretos, por apresentar elevado teor de sílica (SiO2), podendo ser utilizada como pozolana. Esta pesquisa objetivou verificar a viabilidade da utilização da cinza da casca do arroz em argamassas de assentamento e revestimento. As matérias-primas convencionais e alternativas utilizadas para produção das argamassas foram caracterizadas quanto aos aspectos físicos, químicos e mineralógicos e para a CCA também foi avaliada sua pozolanicidade. Para o desenvolvimento da pesquisa foi inicialmente determinado o índice de consistência de cada proporção estudada e posteriormente confeccionadas argamassas de referência e com CCA para os traços 1:2:9 e 1:1:6 com 6%, 9%, 15%, 20% e 30% de CCA como substituto parcial do cimento para períodos de cura de 28, 63 e 91 dias. Os resultados obtidos para caracterização das matérias-primas atendem as exigências prescritas pelas normas da ABNT e para a CCA foi evidenciado sua pozolanicidade através de sua elevada superfície específica, do índice da atividade pozolânica e do seu comportamento mineralógico que mostrou ser predominantemente amorfo. Para os ensaios tecnológicos as argamassas 1:2:9 e 1:1:6 apresentaram resultados satisfatórios quanto aos desempenhos físico e mecânico, onde as argamassas com CCA obtiveram valores superiores aos das argamassas de referência, devido provavelmente a ocorrência das reações pozolânicas. Diante dos resultados obtidos pode-se concluir que a utilização da CCA na confecção de argamassas é viável tanto tecnicamente quanto ecologicamente. |