Incentivos da SUDENE no Nordeste: sua articulação com a economia do Rio Grande do Norte no período 1964/1989.
Ano de defesa: | 1996 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA RURAL E REGIONAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4546 |
Resumo: | O presente trabalho circunscreve-se em tomo da relação que se pode estabelecer entre o perfil dos investimentos predominantemente fomentados pela SUDENE no Rio Grande do Norte, de 1964 a 1989, e a dinâmica da economia local e regional. Para tanto, investiga e analisa o papel desempenhado pelo Estado, precisamente através do "Sistema 34-18/FINOR", no processo de desenvolvimento e crescimento do setor industrial experimentado pela economia potiguar durante as décadas de 60, 70 e 80. Destaca inicialmente o diagnostico de disparidade regional em desfavor do Nordeste, elaborado pelo GTDN, seu Piano de Ação e respectiva legislação incentivadora, expondo, em seguida, a distribuição espaciai e setorial dos incentivos financeiros no Nordeste (1980 a 1989) e no Rio Grande do Norte (1964 a 1989), estes últimos, em sua articulação com a economia local, a partir da observação da origem das matérias -primas úteis ao setor (demanda), bem como do destino preponderante dos produtos ofertados pela industria que se instalou na "Grande Natal" (oferta) de 1992 a 1993. Como resultado da pesquisa, tem-se que a pretensa "equidade locacional e setorial", justificativa ideal dos incentivos estatais na época, não lograram o efeito pretendido, já que estados, como o Rio Grande do Norte, mantiveram-se em posição apenas marginal em captação de recursos. Contudo, conclui-se que a intervenção empreendida, associada a ações complementares (federal e estadual), foi absolutamente indispensável para o desenvolvimento recente da economia potiguar, ainda que se redesenhe neste subespaço de acumulação as características de concentração produtiva e de riqueza, seletividade e exclusão social, resultantes e conformadoras deste processo. |