Tratamento pirolítico de areia contaminada com petróleo.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: SANTOS, Kleber Jean Leite dos.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/22371
Resumo: A intensificação das operações de exploração e de desenvolvimento de petróleo, em campos marítimos e costeiros, tem contribuído substancialmente à probabilidade de eventos colaterais na progressão do setor, a exemplo, os derramamentos de petróleo. Circunstâncias com tamanha magnitude, muitas vezes tratadas como acidentes ou sinistros, trazem inúmeros reflexos ao cotidiano, além da possibilidade de não lograr uma perpetuação dos ecossistemas afetados. Visando contribuir para a transformação de cenários prejudicais, ao homem e ao meio ambiente, métodos de mitigação dos impactos gerados são desenvolvidos, dentre eles, o processo pirolítico. Conquanto, foi investigada a aplicação da tecnologia de pirólise, à remoção do petróleo das amostras de areia das praias, coletadas no litoral alagoano e contaminadas devido ao derramamento de petróleo, ocorrido em julho de 2019, na costa brasileira. Para isto, foi construída uma Unidade Pirolítica Experimental, que viabilizou os estudos de remoção do contaminante da areia, conforme o planejamento experimental. Assim, foram estudados parâmetros de processo como: temperatura, pressão (vácuo) e taxa de aquecimento. Sendo que a avaliação do processo foi realizada por intermédio da análise estatística dos resultados de remoção de petróleo, complementada com as caracterizações físico-químicas dos materiais em estudo. Assim, através da relação entre a problemática, a concepção das ideias de aplicar a pirólise, de idealizar uma Unidade e de utilizar ferramentas matemáticas para validar a tecnologia, foi possível alcançar 99,92 % de remoção de óleo. Foi verificado também, que o fator de prevalência, no processo de descontaminação da areia, foi o vácuo. Não obstante, não foi verificada a necessidade de elevados patamares deste parâmetro. E, foi evidenciado no teste de toxicidade, utilizando a Artemia sp., a capacidade de reinserir o material tratado à região costeira. Desta forma, a utilização da Unidade Pirolítica Experimental, foi capaz de promover a mitigação dos impactos ambientais, decorrentes da contaminação, por derramamento de petróleo, nas areias das praias.