Quantificação dos processos que afetam o pH em lagoas de polimento.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: MENEZES, Fredson Gomes de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/10550
Resumo: As lagoas de estabilização são reconhecidamente eficientes na remoção de material orgânico e de organismos patogênicos, mas a remoção de nutrientes e muito menos eficiente. Todavia, na pratica, a remoção de nutrientes em um sistema de lagoas pode ser importante, por exemplo, quando se pretende lançar o efluente em um corpo d'água de uma represa. Neste caso a remoção de nutrientes pode ser necessária para evitar a eutrofização. Os mecanismos de remoção dos dois macronutrientes (nitrogênio e fosforo) são diferentes: o nitrogênio desprende como o gás amoníaco para a atmosfera e o fosforo precipita como ortofosfato. Todavia, para o desprendimento de amoníaco e a precipitação de fosfato podem ocorrer com taxas elevadas sendo necessário que o pH se eleve, deslocando o equilíbrio de amônia para a forma não ionizada e gasosa, NH3 e o equilíbrio de fosforo para o ion PO4. No presente estudo foi procurado identificar quais os processos que, ocorrendo em lagoas, afetam o pH e determinar quantitativamente qual o efeito destes processos sobre o pH e os parâmetros ligados: alcalinidade e acidez. Foi estabelecido que a variação do pH, da alcalinidade e da acidez em lagoas e afetada principalmente pela remoção de CO- e de NH3 da fase liquida. A remoção de CO2 diminui a acidez e não afeta a alcalinidade. A dessorção de NH3 aumenta a acidez e diminui a alcalinidade. Tendo-se a variação da alcalinidade e da acidez e possível determinar a variação do pH a partir de reações químicas da água. Através de uma investigação experimental, foi estabelecido que e possível prever as variações da alcalinidade, da acidez e do pH, quando se quantifica os processos da remoção de CO2 e de amônia. Por outro lado, se houver possibilidade de se estimar a velocidade dos processos de dessorção de C02 e NH3 e da produção de oxigênio mediante a fotossíntese, então é possível estimar o tempo necessário para que o pH se eleve ate um determinado valor.