Os incômodos da cor parda no Pernambuco colonial: olhares sobre a festa de homenagem a São Gonçalo Garcia.
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3736 |
Resumo: | A presente pesquisa busca compreender o ser pardo no período colonial a partir da perspectiva da História Cultural. Os espaços ocupados por homens pardos e principalmente suas formas de inserção social se mostram bem diversas na primeira metade do século XVIII em Pernambuco. Tal diversidade de lugares, ocupados por esses homens mestiços, podem ser observados a partir do contexto em que ocorreu a festa em homenagem a São Gonçalo Garcia, em Recife no ano de 1745. A organização desta homenagem para São Gonçalo Garcia, feita pela irmandade de Nossa Senhora do Livramento dos Homens Pardos da Vila de Santo Antonio de Recife e pela irmandade de Nossa Senhora de Guadalupe de Olinda, mostrou que tal homenagem não constituiu apenas mais uma demonstração de fé ao santo mestiço. Configurou principalmente como um meio sutil utilizado por esses homens pardos para demonstrarem suas conquistas e vitórias. O espaço dessa festa organizada para homenagear São Gonçalo Garcia constituiu oportunidade rica de análise e compreensão da sociedade colonial que se desenvolveu na América portuguesa. A observação da atuação dos elementos organizadores desta homenagem, tendo em vista seus prováveis objetivos, bem como, a compreensão dos significados sociais e culturais das festividades barrocas, nos levou a compreender as formas de sociabilidade e prática da religiosidade colonial. |