Adsorção de metanol em aluminas ativadas.
Ano de defesa: | 1997 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia - CCT PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/8037 |
Resumo: | 0 metanol e um produto de larga aplicação industrial que faz parte de alguns processos como síntese de formaldeído, anticongelante para motores resfriados com água, desnaturalizante do etanol para torna-lo improprio ao consumo humano, dissolvente nas industrias de sabão, pinturas, cosméticos, adesivos, lubrificantes, produção do Metil terc-butil eter (MTBE), entre outros. Em algumas das sínteses em que participa, como a do MTBE, o metanol não reagido sai na corrente de produtos e pode ser recuperado através da adsorção para retornar ao processo. O conhecimento detalhado do equilíbrio e da cinética de adsorção do processo e um requisito essencial para que se possa projetar e otimizar equipamentos. Com o objetivo de comparar a capacidade de adsorção de outros adsorventes que melhor se adequem ao tipo de separação desejada, apresentamos neste trabalho dados experimentais de equilíbrio e cinética de adsorção do metanol em aluminas ativadas e fazemos uma comparação de capacidade de adsorção com trabalhos anteriores de adsorção do metanol em zeolitas 4A. Dois tipos de aluminas ativadas foram usadas, La Roche 204-4 esférica e Alcoa Selexsorb COS esférica com as seguintes características, área especifica 326,53 in /g, volume de poros 0,64 cm /g e área especifica de 284,61 m2/g, volume de poros 0,73 cm /g respectivamente. As isotermas de equilíbrio de adsorção em fase liquida foram determinadas em meio estático, variando as temperaturas entre 18 a 35°C, com concentrações variando de 0 a 16% em peso de metanol. A capacidade de adsorção ficou em torno de aproximadamente 8g/100g para os dois tipos de aluminas estudadas. Estes valores representam aproximadamente a metade da capacidade de adsorção encontrada para a zeólita 4A. As isotermas de equilíbrio de adsorção foram ajustadas mediante o modelo de Langmuir, apresentando um pequeno decréscimo do parâmetro qs com a temperatura. A dependência da constante de Henry, com a temperatura obtida pelo modelo de Langmuir e bem descrita pela equação de vant Hoff com coeficiente de correlação de 0,990. O AHa c J s calculado foi na ordem de -10 kcal/mol. Para o estudo da cinética de adsorção foi empregado o método do bartho finito, para a temperatura de 30°C, verificando uma pequena influencia da concentração na velocidade de adsorção como também uma influencia do tamanho do pellet na cinética de adsorção, indicando que a difusão no macroporo era a etapa controladora da transferência de massa. A partir dos resultados experimentais aplicou-se o modelo "Shrinking Core" com coeficiente de difusão 2 • médio calculado em tomo de 0.644E-05cm /seg., ajustando satisfatoriamente os dados experimentais. |