De "estrangeiro" @ "naturalizado": flagrantes do processo de inclusão digital de uma professora da educação básica.
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM LINGUAGEM E ENSINO UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/6372 |
Resumo: | A Educação a Distância via internet tem se tornado uma modalidade bastante presente de ensino e significativa aos dias atuais. A formação continuada de professores por intermédio desse recurso tem se mostrado ao Governo como uma interessante possibilidade de capacitação desse profissional, visto que pode atingir um contingente grande de pessoas com aparentes custos mais baixos. Neste contexto se insere o Curso Mídias na Educação - ME (MEC/SEED/DPCEAD), que tem por objetivo formar professores para o uso pedagógico das mídias em sala de aula. As exigências para que o docente ingresse no curso são apenas duas: ter licenciatura e dominar praticas letradas digitais minimas do manuseio do computador e da internet. Contudo, muitos dos docentes que ingressam no curso não atendem esta ultima exigência. Mas, diante da possibilidade de dar continuidade a formação inicial, uma docente, da segunda versão do curso no estado da PB, declarou ter buscado formas de dominar as praticas letradas digitais exigidas no curso e com isso afirmou ter se incluído digitalmente por causa da participação no ME. Com vistas a essa situação, esta dissertação teve como objetivo geral: analisar o processo de inclusão digital de um sujeito vinculado, como cursista, ao programa ME. Como objetivos específicos: caracterizar e interpretar o processo de inclusão digital descrito pelo sujeito que assim se autorreferencia, como incluído digitalmente; descrever e interpretar o percurso de um sujeito no ciclo básico do ME, no que diz respeito as praticas digitais demonstradas por ele nos e-mails enviados a tutora e na realização das atividades dos módulos. Para tanto adotamos uma metodologia de natureza qualitativa e realizamos um estudo de caso. O corpus de análise fundamentou-se em três instrumentos, quais sejam: entrevista semi-estruturada, e-mails e atividades da docente na plataforma de aprendizagem. Desses três instrumentos foram escolhidos 29 fragmentos de texto da informante que tiveram tratamento teórico-analítico com base nos estudos de autores como Buzato (2007) e Coscarelli (2007) no que tange a questão da inclusão digital; Kleiman (1995 ; 2001), Soares (2002) e Hamilton & Barton (2002), no que diz respeito ao letramento; Araujo, J. (2006 ; 2007), Ribeiro (2007) e Xavier (2005) no que se refere ao letramento digital, entre outros, que contribuíram para a categorização dos dados em três momentos: a) linguagem no processo de migração; b) busca pela autonomia e c) letramento digital mostrado. Essa categorização aponta respectivamente para: a) a linguagem e indicador decisivo da inclusão digital de um sujeito; b) durante o processo de inclusão digital o sujeito apresenta etapas de autonomia significativas e c) as praticas letradas digitais demonstradas em cada etapa correspondem a níveis distintos de letramento digital. As discussões realizadas nesse percurso teórico analítico permitiram considerar, dentre outras questões, que a inclusão digital e fundamental para o sucesso do professor inscrito no ME. |