Desenvolvimento, maturidade fisilógica e armazenamento dos frutos da murta.
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2700 |
Resumo: | Considerando a potencial exploração comercial da murta para produção de licores, geleias, néctares, e como fonte de vitaminas, entre outros usos, o estudo da maturidade fisiológica e o conhecimento de técnicas de armazenamento desta espécie, podem favorecer o desenvolvimento da sua cadeia produtiva e, assim, beneficiar o produtor, com menores índices de perda pós-colheita e maior flexibilidade na comercialização de seus frutos. Neste sentido objetivou-se, com este trabalho, estudar o desenvolvimento, a maturidade fisiológica e o armazenamento dos frutos da murta (Eugenia gracillima Kiaersk.). O trabalho foi desenvolvido na Serra dos Paus Dóias - Exu, PE, no Laboratório de Ecofisiologia Vegetal da UECE e no Laboratório de Armazenamento e Processamento de Produtos Agrícolas da UFCG. Na análise da fenologia reprodutiva as plantas marcadas foram acompanhadas com relação aos dias necessários para atingir cada fase fenológica (botão floral; flor em antese; flor fecundada, estádio de crescimento dos frutos chumbinho, chumbo, ervilha e alcaparras). Para determinação da maturidade fisiológica os frutos foram colhidos aos 36, 42, 48, 54, 60, 66 e 72 dias após a antese, para avaliação dos diâmetros longitudinal e transversal; massas fresca, seca e de água e teor de água; unidades de calor (graus-dias); sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (ATT), pH, relação SST/ATT, carboidratos (amido, açúcares solúveis totais, açúcares redutores e açúcares não redutores), vitamina C, compostos fenólicos, antocianinas totais, clorofila total e carotenoides totais. Na caracterização dos estádios de maturação os frutos foram selecionados pela coloração da casca, em 5 estádios, e analisados quanto aos mesmos parâmetros da determinação da maturidade fisiológica. Para o armazenamento dos frutos uma parcela foi armazenada em temperatura ambiente (26,9 ± 1,0 °C) e outra parcela em temperatura controlada (5,0 ± 2,0 °C) com os seguintes tratamentos: controle; com cobertura PVC e com aplicação do biofilme de fécula de mandioca nas concentrações de 1, 2 e 3%, e avaliados quanto aos aspectos externos, perda de massa; SST, ATT, pH, relação SST/ATT e vitamina C, em intervalos de 2 em 2 dias, até senescência. Os frutos de murta atingiram a maturidade fisiológica aos 54 DAA, correspondente a 721,75 unidades de calor; durante a maturação houve aumento no teor de SST, na solubilização de pectinas, nas antocianinas e carotenoides totais e dimuição na ATT e clorofila total; a temperatura de armazenamento refrigerado viabilizou a conservação pós-colheita dos frutos quando recobertos com PVC, prolongando sua vida útil por 8 dias. |