Aplicação de imageamento elétrico para a locação de poços em aquíferos fissurais na região de Campina Grande, PB.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: BATISTA, Juliana Targino.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM EXPLORAÇÃO PETROLÍFERA E MINERAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/10215
Resumo: O presente trabalho analisa o efeito da adoção de diferentes configurações do método da eletrorresistividade para investigar a ocorrência de potenciais aquíferos fissurais em três áreas na região polarizada pelo município de Campina Grande. Nessas áreas reconhecidamente existem zonas de fraturas subverticais no embasamento cristalino, além de rochas alteradas e/ou sedimentos aluviais. A fim de reconhecer tais estruturas potencialmente acumuladoras de água subterrânea foram aplicadas as técnicas de múltiplas sondagens elétricas verticais (SEVs), utilizando o arranjo Schlumberger, e o caminhamento elétrico (CE) utilizando o arranjo gradiente multinível total ou parcial. Diferentes configurações foram testadas em perfis cuja direção é aproximadamente perpendicular aos planos das fraturas e/ou foliação. Os resultados obtidos mostram que o caminhamento elétrico multinível pelo arranjo gradiente apresentou maior clareza na detecção das zonas de fraturas em relação às configurações utilizando sondagens elétricas verticais. No entanto, tais estruturas subverticais ainda poderiam ser detectadas por sondagem elétrica, desde que adotado um afastamento adequado entre os centros das SEVs. As seções geoelétricas obtidas pelas configurações testadas indicam a presença de estruturas acumuladoras de água subterrânea definida pelas anomalias de baixa resistividade elétrica, correlacionáveis a fraturamentos e/ou alterações na permeabilidade do meio. O caminhamento elétrico pelo arranjo gradiente apresenta vantagens operacionais em relação às demais configurações, sendo que o arranjo gradiente total fornece uma imagem de maior resolução que o arranjo gradiente parcial, cuja imagem perde resolução na parte mais rasa da seção geoelétrica.