Propriedades mecânicas de compósitos poliéster/juta: efeitos de tratamentos superficiais, envelhecimento térmico e absorção de água.
Ano de defesa: | 2000 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia - CCT PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/6979 |
Resumo: | Neste trabalho, as propriedades mecânicas de compósitos de matriz poliéster reforçados por tecidos de juta, foram avaliadas em função do teor de fibras, tempo de exposição térmica, da secagem previa do reforço e de tratamentos superficiais nas fibras. A absorção de água destes compósitos em função destes parâmetros também foi avaliada. Os resultados obtidos mostram que as propriedades mecânicas dos compósitos dependem do teor de fibras. Aumentos de 20% na resistência a tração e 108% no modulo chegaram a ser alcançados em compósitos reforçados por 4 camadas de tecido (50% em peso de fibras). 0 alongamento na ruptura, mesmo sem ter apresentado variação significativa, tendeu a aumentar levemente com o teor de fibras. A secagem previa do reforço elevou as propriedades mecânicas de todos os compósitos investigados. Dentre os dois tratamentos superficiais empregados, o tratamento com o pré-polímero isocianto foi o que se mostrou mais eficiente, contudo, estes aumentos não foram significativos. Melhores propriedades mecânicas foram exibidas por compósitos reforçados por tecidos tratados e submetidos a pre-secagem. Todos os compósitos investigados, quando expostos termicamente em estufa, independente do reforço ter sido previamente seco e/ou tratado ou não, tiveram comportamentos similares, ou seja: a) a resistência a tração decresceu nos 10 primeiros dias de exposição e se manteve para tempos mais longos, b) o modulo se manteve constante ou tendeu a aumentar em tempos mais longos e c) o alongamento na ruptura diminuiu com o tempo de envelhecimento térmico. A absorção de água foi maior para os compósitos reforçados por tecidos brutos do que para os reforçados por tecidos previamente secos. Os menores coeficientes de difusão efetiva e, portanto, a menor taxa de sorção de água foi obtida para compósitos tratados com isocianato e previamente secos. A cinética de sorção foi adequadamente descrita por um modelo difusional e, em todos os casos, os coeficientes de correlação foram superiores a 0,99. |