Produção de amilase em farelo de milho por fermentação semissólida.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: BRANDÃO, Mônica Cavalcanti Pedrosa.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/10985
Resumo: A aceitação das enzimas pela industria de alimentação animal tem sido cada vez maior devido ao aumento do conhecimento sobre suas funções e propriedades. O objetivo principal de utilizar enzimas nas dietas das aves e de melhorar a eficiência da produção avícola através de uma melhor utilização da ração, pelo aumento da digestibilidade dos alimentos com redução da perda dos nutrientes pelas fezes, sendo possível o uso dos alimentos alternativos sem afetar o desempenho desses animais. O objetivo desse trabalho foi produzir enzimas amiloliticas fúngicas por fermentação semissólida (FSS) usando como agente metabolizador o Aspergillus niger mutante CCT 0916 e como substrato o farelo de milho, resíduo do processamento industrial a seco do milho, constituído de casca, gérmen e porções de grits (pequenas frações do milho), visando observar o potencial desse substrato como produtor das enzimas e a ação das mesmas em hidrolisar o farelo de milho para que o mesmo possa ser usado como ração animal. Utilizou-se como ferramenta a metodologia de planejamento experimental fatorial 22 para verificar os efeitos dos parâmetros umidade e concentração da fonte de nitrogênio no processo de fermentação. Através da caracterização do substrato, constatou-se que o farelo de milho possui 51% de amido, sendo assim uma fonte potencial de carboidrato para a produção de amilases. O acompanhamento cinético mostrou que as melhores condições para a produção da amilase foram atingidas em 52 horas de fermentação com umidade inicial do meio de 41% (b.u) obtendo uma atividade enzimática de 347U/g de meio fermentativo. A superfície de resposta mostrou que os maiores valores de atividade foram obtidos quando houve diminuição da umidade inicial independente da concentração de nitrogênio. O estudo da hidrolise do farelo de milho com o extrato enzimático mostrou que as enzimas realizam a quebra da cadeia de polímeros de amido, transformando-a em estruturas menos complexas, tendo um potencial como suplementação nas dietas dos frangos de corte, através da melhor disponibilidade dos nutrientes da ração.