Vertebrados atropelados em um trecho da BR-230, em frente à Floresta Nacional da Restinga de Cabedelo, Paraíba, Brasil.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: HENRIQUES, Ikallo George Nunes.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/22034
Resumo: O Brasil apresenta alta diversidade de vertebrados, entretanto sua fauna está ameaçada pelo desenvolvimento de infraestrutura de diversos tipos. As estradas e rodovias afetam diretamente a fauna da região em que são construídas, pois ocasionam perda e fragmentação de habitats. Este estudo monitorou e avaliou o atropelamento de vertebrados silvestres, identificando os grupos de animais sensíveis às colisões em um trecho urbano da BR230. Os resultados deste estudo deram uma dimensão dos impactos na fauna em rodovias em geral e, especificamente, no trecho da BR230 que passa ao leste da Floresta Nacional da Restinga de Cabedelo (FLONARest), na Paraíba, Brasil, e forneceram subsídios para a recomendação de medidas mitigadoras de redução dos atropelamentos. A quantificação dos animais atropelados foi realizada em visitas mensais, durante um ano (outubro de 2017 a setembro de 2018), ao trecho de 1,94 km da rodovia quando as carcaças dos animais mortos por atropelamento foram recolhidas, identificadas e fotografadas. Nesse período, foram contabilizados 76 carcaças de animais atropelados, que foram classificadas em 13 ordens, 27 famílias e 35 espécies. As espécies com maiores registros de atropelamento foram Leptodactylus chaquensis e Didelphis marsupialis. A maioria dos animais atropelados era de mamíferos (30 registros), seguida de anfíbios (21 registros), répteis (16) e aves (9). Medidas de mitigação que podem ser implementadas para diminuir o atropelamento de animais silvestres incluem a vedação dos limites da FLONARest, instalação de avisos de presença de animais silvestres, e a implementação de campanhas educativas de conscientização dos motoristas de veículos sobre os impactos das rodovias na fauna.