Política agrária e o desenvolvimento socioeconômico em assentamentos emancipados - o caso Mucatu.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: LEBSA, Nadine Gualberto Agra.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA RURAL E REGIONAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1702
Resumo: A situação de pobreza do homem do campo brasileiro vem sendo configurada ao longo da história, e aparece como resultado da concentração fundiária e das políticas agrícolas voltadas, basicamente, para atender às necessidades de acumulação do capital no campo. Nesse cenário de desigualdades, os conflitos e a violência no campo vêm aumentando, levando à formação de projetos de assentamentos. Esse trabalho tem como objetivo analisar a capacidade de auto-sustentação do projeto de assentamento emancipado Mucatu, localizado no Litoral Sul paraibano. Chegou-se a conclusão que as políticas de reforma agrária não foram aplicadas corretamente pelo INCRA; como consequência, apenas alguns agricultores se encontram em condições de produzir e comercializar seus produtos; a grande maioria, contudo, enfrenta dificuldades como a falta de crédito, de assistência técnica, e de assistência médico-hospitalar. pragas nas lavouras, enfraquecimento da associação e queda da renda familiar, o que leva à afirmação que Mucatu foi emancipado sem as devidas condições de auto-sustentação.