Modelagem hidrossedimentológica em bacias semiáridas com diferentes fórmulas de transporte acopladas ao modelo Mosee.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: SOUTO, Caio César Rocha Almeida.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/9630
Resumo: A modelagem da erosão e do transporte de sedimentos é de grande importância nos estudos de avaliação de impactos (e.g.: assoreamento de reservatórios e rios, perdas agrícolas, etc) em bacias semiáridas. A modelagem engloba os processos hidrológicos, de erosão do solo, transporte e deposição de sedimentos, sendo este último dependente da capacidade do escoamento em transportar a carga de sedimentos, total ou parcial, erodida pela chuva e pelo escoamento. Diversas são as metodologias na literatura para o cálculo da capacidade de transporte, porém ainda não amplamente testadas, particularmente em regiões semiáridas. Ademais, as estimativas podem variar conforme a metodologia empregada nos Modelos Hidrossedimentológicos, os quais nem sempre são versáteis. Este estudo teve por objetivo investigar diferentes metodologias de capacidade de transporte contidas no modelo MOSEE, Modelo de Simulação do Escoamento e Erosão do Solo (Yalin, Laursen e Engelund & Hansen), que já foi preliminarmente testado na região semiárida do cariri paraibano, bem como alternativas incorporadas ao modelo (DuBoys; Bagnold) durante o presente estudo. Para tanto, dados de escoamento e erosão do solo observados nas microbacias da Bacia Experimental de Sumé (BES) e da Bacia Experimental de São João do Cariri (BESJC) foram utilizados para comparação e análise. Os resultados mostraram que as metodologias investigadas se adequaram bem à região do cariri paraibano, com desvio médio da estimativa menor que 7% em geral, sendo a equação de Bagnold a que apresentou melhor desempenho, com desvio médio menor que 0,5%.