Utilização de catalisadores argilosos aplicados na obtenção do biodiesel de soja e algodão.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: SILVA, Adriano Almeida.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2184
Resumo: Estudos relatam o desempenho de catalisadores heterogêneos que oferecem vantagens técnicas e ambientais em relação à catálise homogênea, pois facilita à purificação dos monoésteres alquilícos, permite a reciclagem do catalisador sólido ao longo de sua vida útil e minimiza a geração de efluentes. Além disso, facilita consideravelmente a recuperação e a purificação da glicerina. Vários sólidos têm sido propostos como catalisadores em potencial para a síntese do biodiesel, tais como, zeólitas, óxidos de metais, enzimas, argilas, visando obter a máxima capacidade catalítica. Diante do exposto, verifica-se à necessidade que se desenvolvam estudos específicos sobre as argilas bentoníticas visando potencializar seu uso como catalisador na produção do biodiesel. Nesta pesquisa, serão estudadas como catalisadores as argilas bentoníticas na forma "in natura" e tratadas quimicamente, acidificação, pilarização e impregnação com M0O3. Após a preparação dos catalisadores, foram caracterizados utilizando as seguintes técnicas: DRX, EDX, MEV, EDS e BET. Para a síntese do biodiesel será utilizada a rota heterogénea (seis catalisadores argilosos), álcool etílico e os óleos de soja e algodão. O processo de transesterificação foi testado em dois sistemas de produção de biodiesel, em escala de laboratório, denominados: S1 (Reator batelada com pressão autógena) e S2 (Reator batelada com alta Pressão). O biodiesel obtido foi caracterizado utilizando as técnicas de determinação da viscosidade cinemática e teor de éster por cromatografia gasosa. Os resultados de caracterização das argilas evidenciaram que modificações químicas e térmicas alteram a estrutura, onde a argila na forma pilarizada apresentou o melhor resultado de redução de viscosidade mesmo variando o tempo de reação. Já as argilas impregnadas percebe-se que o material na forma "in natura" impregnada apresentou o melhor resultado de redução de viscosidade (7,03 mm2/s) e teor de éster (82,48%), ou seja, esse resultado encontra-se bem próximo pelo estabelecido pela ANP que é de 6,0 mm2/s; Como resultado final, o melhor sistema testado foi o S2, pois com agitação e pressão controlada obteve resultados mais significativos com o óleo de soja. Em relação à amostra da argila, o melhor resultado foi a BCN-M0O3, pois passou apenas em um processo de calcinação, e segundo a literatura as amostras que passam por dois ou mais processo de calcinação, sofre alterações na estrutura dos pilares, resultando numa menor capacidade catalítica.