Avaliação da aflatoxina em sementes de amendoim armazenadas e do óleo de nim (Azadirachta indica) no crescimento micelial do fungo Aspergillus flavus.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: COSTA, Rosângela da Silva.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3953
Resumo: A aflatoxina é uma toxina comumente encontrada no amendoim, produzida por fungos micotoxicogênicos, em que se destacam Aspergillus flavus e Aspergillus parasiticus. O ataque desses microrganismos pode produzir diferentes alterações em sementes e em grãos, sendo as mais importantes à diminuição do poder germinativo das sementes, as alterações na cor natural dos grãos, nas qualidades organolépticas, no valor nutritivo e no bom aproveitamento industrial do amendoim e seus subprodutos, além de produzir substâncias tóxicas. A busca por produtos de baixo custo que controle esses microrganismos com eficiência tem sido uma constante. Nota-se que, vários efeitos são observados quando esses fungos são expostos a produtos a base de nim (Azadirachta indica), como as alterações morfológicas e toxicogênicas. Tendo em vista os problemas causados por esses microrganismos, com o presente trabalho objetivou-se determinar as condições de armazenamento, tipos de embalagens e período de armazenagem, visando reduzir significativamente os teores de aflatoxina em sementes de amendoim e avaliar a ação do óleo de nim (Azadirachta indica), no desenvolvimento micelial do fungo Aspergillus flavus. Para atender os objetivos, foram instalados dois experimentos. O primeiro foi em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições, seguindo de um esquema fatorial de 2 x 2 x 2 x 4, representado por ambientes de armazenamento (A1 – câmara seca; A2 – condições ambientes), embalagem (EM1 – saco multifoliado; EM2 – saco de polietileno trançado), beneficiamento (AM1 – amendoim sem casca; AM2 – amendoim com casca) e período de armazenamento (P1 – após 45 dias; P2 – após 90 dias; P3 – após 135 dias; P4 – após 180 dias). O segundo experimento foi distribuído em esquema fatorial de 3 x 5 representado por: diferentes isolados do fungo Aspergillus flavus (IM – isolado de Mogeiro; IP – isolado de Patos; ICG – isolado de Campina Grande) e variações das concentrações do óleo de nim no meio de cultura (C0 – testemunha; C1 – 3,125 %; C2 – 6,25 %; C3 – 12,5 %; C4 – 25 %) com quatro repetições. Dos resultados obtidos, conclui-se que, as condições de ambiente, embalagens, beneficiamento e período de armazenamento influenciaram na qualidade fisiológica da semente e não favoreceram ao surgimento da aflatoxina; e a concentração de 25 % de óleo de nim inibiu significativamente a taxa de crescimento micelial do fungo Aspergillus flavus.