Conservação da manga (Mangifera indica L.) cv espada em atmosfera modificada sob temperaturas de refrigeração.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: CORREIA, Liz Jully Hiluey.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2655
Resumo: Manga (Mangifera indica L.) cv 'Espada' in natura no estágio de maturidade fisiológica, com casca verde - estágio 1 de desenvolvimento, foram acondicionadas individualmente, em bandejas de polietileno tereftalato (11,0 x 11,0 x 2,5 cm) de dimensões internas, revestidas externamente com embalagem plástica de cloreto de polivinila PVC esticável e auto-aderente não perfurado (FPVC) e com plástico perfurado (PP) sobrepostas em bandejas de polietileno tereftalato, armazenadas durante 35 dias a 10, 12, 14 °C e ambiente (76-85% UR), com análise a cada 7 dias de armazenamento. Frutos sem embalagem serviram de controle. Durante o período do experimento foram feitas avaliações da cor da casca e da polpa utilizando escala hedônica não estruturada; para mudança de coloração de verde a amarelo. Determinou-se também a perda de massa fresca, rendimento do fruto, firmeza, sólidos solúveis totais, açúcares redutores, acidez total titulável, pH, relação SST/acidez e vitamina C ao longo da armazenagem, visando identificar o tratamento que melhor conservou as características iniciais do produto e aumentou a vida útil da manga. O experimento foi conduzido em um delineamento inteiramente casualizado, disposto em esquema fatorial. As análises foram realizadas em quadruplicata, para cada repetição, empregando a média entre ambas. A influência dos fatores (temperatura, embalagem e período de armazenamento) e suas interações sobre as respostas foram submetidas à análise de variância e comparadas as médias pelo teste de Tukey. Considerando-se os resultados obtidos pode-se concluir que o uso das embalagens FPVC esticável e auto-aderente não perfurado e PP, proporcionando uma atmosfera modificada, associada à baixa temperatura reduziu a perda de massa fresca, prolongou a vida útil dos frutos com manutenção da cor da casca e da polpa, não influenciou no aumento dos teores de acidez total titulável, sólidos xi solúveis totais, açúcares redutores e pH, mas interferiu no aumento do teor de vitamina C. Os frutos sem embalagem e armazenados em condições ambiente obtiveram vida útil de 14 dias.