Monteiro Lobato e o leitor infanto-juvenil: consensos, polêmicas e sugestões.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: COSTA, Francisco das Chagas Souza.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Formação de Professores - CFP
PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS EM REDE PROFLETRAS (UFRN)
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/186
Resumo: A literatura é inerente à vida humana na medida em que não há indivíduo que não tenha experimentado uma relação com o mundo imaginário. Mesmo na ausência da escrita, lendas e mitos foram transmitidos por meio da oralidade sem prescindir, obviamente, do teor literário que na verdade constitui seus cernes. Considerando as fases da vida humana, a infância representa o princípio desse contato entre homem e arte literária. É nesse sentido que a literatura infanto-juvenil adquire um valor imensurável ao ser instrumento eficiente na formação cultural de qualquer sociedade. No Brasil, Monteiro Lobato é um dos grandes representantes dessa literatura que vem há décadas ajudando a educar e formar cidadãos. Ao partir desses consensos, o presente trabalho, que tem um caráter teórico-prático, pretende apresentar uma síntese crítica acerca da literatura infanto-juvenil produzida por Lobato ao mesmo tempo em que almeja sugerir práticas didáticas em sala de aula através desse fazer literário. Tendo como foco a formação do leitor crítico, propõe-se metodologias que dinamizem e aprimorem o uso dessa literatura na escola. Diante da vasta obra infanto-juvenil lobatiana, optou-se pelo recorte das obras “O Pica Pau Amarelo” (1939) e “Emília no País da Gramática” (1934) a serem trabalhadas em turmas do 7º ano do Ensino Fundamental. Como fundamento teórico recorreu-se a diversos autores a exemplo de Gregorin Filho (2009), Cosson (2006), Lajolo (2004; 2006), Parreiras (2009), Goés (2010), Colomer (2007), Zilberman (2003), entre outros. Espera-se que esse conjunto de idéias voltadas para fins mais pragmáticos possam ser uma contribuição para o ensino de Língua Portuguesa no Ensino Fundamental.