Desempenho termomecânico de argamassas com adição de resíduos de vermiculita para construções rurais.

• Ano de defesa: 2018
• Autor(a) principal: DIAS, Renata Tomaz Vieira.
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande; Brasil; Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN; PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA; UFCG
• Palavras-chave em Português: Construções rurais e ambiência; Resíduo mineral; Agregado alternativo; Aproveitamento de rejeitos; Compósito cimentício; Comportamento térmico; Argamassas - desempenho termomecânico; Vermiculita - resíduos; Logística reversa; Reciclagem; Mineralogia; Geologia; Rural buildings and ambience; Mineral residue; Alternative aggregate; Use of tailings; Cementitious composite; Thermal behavior; Mortars - thermomechanical performance; Vermiculite - waste; Reverse logistic; Recycling; Mineralogy; Geology; Engenharia de Agrícola
• Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28298

No estado da Paraíba há significativa concentração do mineral vermiculita que, através da sua extração, gera matérias primas para construção civil. Durante seu beneficiamento, toneladas de resíduos são gerados e depositados no meio ambiente de forma inadequada, causando grandes impactos ambientais. Diante disto, esse trabalho teve como objetivo analisar a viabilidade do uso do resíduo de vermiculita em substituição a porção de areia fina natural na elaboração de argamassas de revestimento com propriedades melhoradas. Foram coletadas amostras de resíduo de vermiculita na mineradora Pedra Lavrada, Santa Luzia/PB, para realização de testes de caracterização, buscando avaliar a sua aplicação em argamassas. Foram preparadas argamassas com traço 1:4 (cimento: areia), com teores de substituição de areia fina por resíduo de 0%, 30%, 60% e 100%. Empregou-se o cimento Portland CP II-Z 32, com fator água/ cimento entre 0,65 e 0,85. As argamassas foram analisadas no estado endurecido através dos ensaios de resistência à compressão, absorção por imersão e por capilaridade. Diante do melhor resultado encontrado, foram confeccionadas placas para o teste do comportamento térmico. A caracterização do resíduo de vermiculita mostrou uma grande quantidade de finos o que acarretou em melhoria na resistência à compressão, absorção de água por imersão e capilaridade nas argamassas, quando comparada a argamassa de referência (0%). Os resultados da análise de comportamento térmico, obtidos por meio do gradiente térmico entre as faces das placas, aparentaram variação no gradiente térmico de até 40% superior para as placas que continham resíduo de vermiculita quando comparado aos resultados obtidos na argamassa de referência (0%). Com isso, é possível concluir que o resíduo de vermiculita é apropriado para fabricação de argamassas de revestimento e garante propriedades melhoradas, principalmente quanto ao seu comportamento térmico em comparação a argamassa de referência.