Estudo da expansão por umidade e de características cerâmicas correlatas de placas cerâmicas para revestimento.
Ano de defesa: | 2001 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia - CCT PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1971 |
Resumo: | O setor de revestimentos cerâmicos vem apresentando elevados índices de crescimento nos últimos anos, o que consolida a posição do Brasil como um dos maiores produtores mundiais, bem como grande exportador em potencial. Todavia esse crescimento veio acompanhado por uma exigência crescente de melhor qualidade, fazendo-se necessário, cada dia mais pesquisas sobre revestimentos cerâmicos. Assim esse trabalho tem por fim estudar a expansão por umidade e as características cerâmicas correlatas (absorção de água, resistência ao gretamento e expansão térmica) de pisos cerâmicos frente a normalização da ABNT, bem como procurar determinar inter-relações entre essas propriedades. Foi feita a aquisição de vinte e três amostras de dezenove marcas de revestimentos cerâmicos vendidas no comércio de Campina Grande - PB, oriundas de estados do sudeste e nordeste. Em seguida foram realizados ensaios de determinação de absorção de água, coeficiente de dilatação térmica, resistência ao gretamento e expansão por umidade, todos de acordo com a norma NBR 13818. Com base nos resultados obtidos pode-se concluir que: a grande maioria dos revestimentos estudados situa-se na classe dos materiais semi-porosos, com absorção de água entre 6-10%; cerca de 30% dos revestimentos apresentaram trincas após o ensaio de resistência ao gretamento; que a maioria dos revestimentos tiveram EPU após fervura entre 0,01 e 0,03%, sendo indicado na norma NBR 13818 que expansões acima de 0,06% podem contribuir para problemas nos revestimentos; a fervura aparenta provocar uma lixiviação dos corpos de prova durante o ensaio de determinação da EPU; a análise utilizado diagramas de fase indicou que os revestimentos estudados apresentam uma relação decrescente entre a absorção de água e a quantidade estimada de fase vítrea, bem como um comportamento crescente entre a EPU, após fervura, e a quantidade estimada de fase vítrea e que os valores obtidos para os coeficientes de dilatação térmica linear situaram-se no intervalo de 6 a 8 xlO"6 °C , sendo indicado na norma EN 103 valores inferiores a 9 xlO"6 °C'\ quando os revestimentos cerâmicos são processados por prensagem. |