Impactos do aumento do nível médio do mar em algumas capitais do Nordeste brasileiro, e suas consequências ambientais.
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4748 |
Resumo: | Este trabalho teve como objetivo analisar os impactos provocados pelo aumento do nível médio do mar nas capitais João Pessoa-PB, Recife-PE e Maceió-AL, seguindo as estimativas dos relatórios do IPCC que prevêem uma elevação nos níveis dos oceanos cerca de 59 centímetros até o final do século XXI. De acordo com essas estimativas, foram utilizados dados de altimetria disponibilizados pelas prefeituras das cidades em estudo e trabalhados em vários softwares de geoprocessamento para se desenhar as curvas de nível mostrando até que altitude o mar poderá atingir. A partir daí, se calculou os prejuízos financeiros e ambientais gerados por essa elevação, pois, uma vez que os reflexos de tais fenômenos já exercem influências no cotidiano das pessoas que habitam essas localidades. Os resultados mostram com clareza as novas áreas cobertas pelo mar computado para João Pessoa, Recife e Maceió correspondendo a uma perda de área no total de 2.510.650 m2, 11.017.849 m2 e 12.239.105 m2, respectivamente, envolvendo ruas, avenidas e construções. No que concernem os prejuízos ambientais, os municípios estudados possuem no seu perímetro urbano áreas de manguezais, sendo esses ricamente povoados por uma grande diversidade faunística e florística, no qual, essas espécies sofrerão sérios impactos, tendo em vista, que são mangues urbanos e, dessa forma, não tem como se expandirem. |