Literatura e representatividade na escola: a poesia cearense de autoria feminina em rodas de leitura.
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Formação de Professores - CFP PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS EM REDE PROFLETRAS (UFRN) UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/19003 |
Resumo: | Esta dissertação de mestrado situa-se no campo do ensino de literatura e volta-se para a análise da presença da literatura de autoria feminina em sala de aula. De caráter metodológico qualitativo e participante, objetivou-se investigar, através das rodas de leitura em uma turma do 9º ano, a representatividade feminina na poesia de autoras cearenses no ambiente escolar e como essas obras oportunizam a discussão sobre o contexto sociocultural, especialmente os padrões de gênero. Tal abordagem parte do estudo das obras poéticas das escritoras Ieda Estergilda de Abreu e Zilda Marinho à luz de Connell e Pearse (2015, 2016), Dalcastagnè (2012) e Miskolci (2012). A discussão aqui empreendida parte do pressuposto de que a literatura, mais especificamente a leitura de poemas, contribui reflexivamente para ampliação da visão de mundo de cada leitor, torna-se, portanto, ferramenta para (re)construção de significados e percepção das expressões de gênero em diferentes contextos de produção e recepção. Assim, a partir do estudo comparativo dos padrões de gênero nas obras dessas autoras, podemos elencar semelhanças e diferenças marcadas pelo contexto sociocultural no qual elas estão inseridas. O resultado do estudo demonstra a importância da utilização da literatura de autoria feminina contemporânea nas reflexões sociodiscursivas nas escolas para a percepção das expressões de gênero pelos(as) alunos(as), a partir de metodologias reflexivas e dialógicas, especialmente as rodas de leitura. |