Morfofisiologia de porta-enxertos de cajueiro irrigados com águas de distintas salinidades.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: PIMENTA, Thiago Alves.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA
PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3212
Resumo: O cajueiro é uma frutífera de estrema importância socioeconômica para a região nordeste do Brasil, entretanto, a alta variabilidade genética dos pomares, tem promovido índices reduzidos de produtividade na região. Outrossim, nesta região a água disponível para irrigação tem qualidade variada, sendo comum o uso de águas com excesso de sais na produção agrícola, de forma a prejudicar as culturas em distintos estádios de desenvolvimento. Diante disto, objetivou-se avaliar a tolerância de diferentes matérias genéticos de cajueiro ao aumento da salinidade na água de irrigação, durante a fase de porta-enxerto. O experimento foi desenvolvido em ambiente protegido (casa de vegetação) do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar da Universidade Federal de Campina Grande (CCTA/UFCG), localizado no município de Pombal-PB. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 5 x 3, com quatro repetições e duas plantas por parcela, cujos tratamentos consistiram em cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação - CEa(0,3; 1,1; 1,9; 2,7 e 3,5 dS m-1) e com três porta-enxertos de cajueiro (Embrapa 51; CCP 76 e Crioulo). As trocas gasosas, formação de massa fresca e seca e a qualidade dos porta-enxertos é reduzido pelo aumento da CEa da água de irrigação, no entanto, a irrigação com água de CEa de até 1,92 dS m-1, promove reduções aceitáveis de 10% na morfofisiologia dos diferentes materiais genéticos de cajueiro. O porta-enxerto de cajueiro CCP 76 apresentou os melhores resultados para a produção de massa fresca, seca e índice de qualidade de Dickson. O porta-enxerto de cajueiro Crioulo apresentou os melhores resultados para as variáveis fisiológicas (Taxa de assimilação de CO2, Eficiência do uso da água e Eficiência instantânea de carboxilação).