Viabilidade do cultivo hidropônico de genótipos de alface com soluções minerais e organominerais otimizadas.
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28046 |
Resumo: | A qualidade do alimento passou, atualmente, a ser considerada fator de segurança alimentar e nutricional relacionada não só à produção do alimento em quantidade suficiente e acesso garantido mas também à promoção do estado de saúde daqueles que o consomem. Em razão do exposto objetivou-se, com a realização deste trabalho, avaliar a viabilidade do cultivo da alface em sistema hidropônico com soluções nutritivas minerais e organominerais otimizadas através da ferramenta SOLVER do Microsoft Office Excel. O experimento foi realizado no Centro de Ciências Agrárias e Ambientais (CCAA) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) em duas etapas, em que na primeira, foram avaliados o crescimento e a produção de três cultivares de alface em sistema tipo floating adotando-se o delineamento experimental inteiramente casualizado disposto em esquema fatorial 4 x 3, com três repetições. Os fatores foram 4 soluções nutritivas (S1 = 100% de solução mineral; S2 = 90% de solução mineral + 10% de solução orgânica; S3 = 84% de solução mineral + 16% de solução orgânica e S4 = 78% de solução mineral + 22% de solução orgânica) e 3 cultivares de alface (C1 - Crespa; C2 - Manteiga e C3 - Rubi). Durante a condução do experimento monitorou-se e se calibrou a condutividade elétrica (CE) e o potencial hidrogeniônico (pH) e 25 dias após a germinação, se avaliaram os parâmetros de crescimento e produção. Nesta etapa, não foram observados sintomas de carência nutricional nem toxidez visual na alface, independente da solução e da cultivar estudada; tal resultado motivou a realização da segunda etapa do experimento que foi formular e testar soluções organominerais com composição química similar à de soluções minerais comumente citadas na literatura. Para isto, instalou-se um experimento em blocos casualizados com três repetições e parcelas subdivididas utilizando-se o sistema hidropônico tipo Fluxo laminar de nutrientes (NFT). As parcelas corresponderam a oito soluções nutritivas sendo quatro minerais cuja composição foi sugerida por Bernardes, Furlani, Castelane & Araújo e Ueda e quatro organominerais com composição química similar às anteriormente citadas e modificadas por esta pesquisa com a utilização de biofertilizante na sua constituição. As subparcelas foram três cultivares de alface crespa: Thais, Vanda e Verônica. Durante a condução do experimento os parâmetros CE, pH, consumo e temperatura das soluções nutritivas foram monitorados diariamente, durante 24 dias. Avaliaram-se, após este período, os parâmetros de crescimento, produção, a qualidade microbiológica e a parasitológica, tal como a análise econômica das alfaces produzidas em função dos tratamentos. As soluções organominerais apresentaram maior resistência a variações no pH; no entanto, promoveram menores produções quando comparadas às minerais. Quanto aos parâmetros microbiológicos e parasitológicos, as amostras das alfaces analisadas apresentaram ausência de contaminação por E.coli e Salmonela, independentemente da solução nutritiva utilizada, atendendo aos padrões estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. O cultivo hidropônico da alface mostrou-se como atividade economicamente rentável porém, de acordo com a simulação realizada, o tempo de quitação de empréstimo variou em função das soluções utilizadas sendo inviável apenas o uso das soluções organominerais de Castelane & Araújo, Bernardes e Ueda. |