Diagnóstico operacional de sistemas de abastecimento de água: o caso de Campina Grande.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: MENESES, Ronaldo Amâncio.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/11155
Resumo: Fatores como crescimento urbano desordenado, ausência de controle de perdas, envelhecimento dos sistemas, alterações e expansões não previstas, elevados custos operacionais, alem das incertezas associadas dificultam a operação dos sistemas de abastecimento de água, tornando-a um conjunto de processes cada vez mais complexo e problemático, resultando no não atendimento da demanda em quantidade e qualidade, no não cumprimento das pressões minimas e no abastecimento sem eficiência operacional e energética. Neste trabalho, foi elaborado um diagnóstico do sistema de abastecimento da cidade de Campina Grande (SACG), com o objetivo de subsidiar a melhoria da gestão do sistema. Essa melhoria compreende: atender a demanda de abastecimento, reduzir o custo operacional energético, reduzir o numero de acionamentos/desligamentos das bombas e válvulas, reduzir as perdas de água e buscar procedimentos operacionais eficientes. O trabalho consistiu no levantamento minucioso de informações operacionais e dados cadastrais de todo o sistema e modelagem computacional, através do software EPANET. Constatou-se a necessidade de implantação de piano de reabilitação de rede e de manutenção preditiva e preventiva para as unidades operacionais. Verificou-se que e possível definir um agendamento operacional diário para o SACG. atendendo aos critérios hidráulicos e com redução dos custos de energia. Percebeu-se que, atualmente, não se permite operacionalizar o sistema sem o funcionamento da estação elevatória de Gravata no horário de ponta (17:30 horas as 20:30 horas), mas isso seria possível com a redução da demanda a partir de 5%, com praticas de redução de perdas físicas e melhorias na micromedição. As atividades de manutenção preventiva poderão ser realizadas pela manha e se durarem duas horas, não prejudicar só o sistema. Verificou-se ainda que, mesmo o sistema sendo operado nas suas condições limites de atendimento da demanda, com base no diagnóstico operacional, podem-se definir procedimentos para que a operação torne-se mais eficiente e mais econômica.