Cerâmica porosa obtida a partir de argilas utilizando secagem por congelamento.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: RAMOS, Sileide de Oliveira.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/16038
Resumo: Cerâmicas porosas são materiais sólidos que tem uma combinação de uma estrutura continua e uma rede de poros abertos interligados que podem ou não serem permeados por um líquido ou gás. Embora diversas pesquisas sobre cerâmica porosa tenham sido realizadas, verifica-se que os resultados ainda são escassos para a aplicação desses materiais na construção civil com o intuito de melhorar propriedades acústicas e térmicas ao mesmo tempo. Dentre as pesquisas realizadas, várias utilizaram cerâmicas porosas, tais como: alumina, zircônia, mulita e cordierita e biocerâmicas. O objetivo deste estudo foi produzir massas cerâmicas a partir da mistura argilas, água, amido ou gelatina, destinada à produção de blocos cerâmicos porosos, utilizando secagem por congelamento. As matérias-primas foram beneficiadas e, em seguida, caracterizadas por fluorescência de raios X (análise química), difração de raios-X (análise mineralógica), análise granulométrica e análise termogravimértica (TG/ATD). Posteriormente, foram preparadas massas cerâmicas com os diferentes tipos de argilas, e as respectivas quantidades de aditivos (água, amido ou gelatina), nas quantidades pré-determinadas. A partir destas massas, foram confeccionados corpos de prova, os quais foram submetidos a tratamento térmico na temperatura de 1100°C com taxa de aquecimento de 5°C/min. Após este procedimento, os produtos obtidos foram caracterizados por Difração de Raios-X, microscopia eletrônica de varredura (MEV) e análise das propriedades físicomecânicas. A partir dos resultados de difração de raios-X foi possível observar nas amostras após tratamento térmico a presença de picos de hematita, cristobalita, espinélio e os primeiros picos de mulita. Pelas imagens de MEV foi revelado que a adição de amido e a gelatina em maiores proporções geram maiores quantidades de poros, cujos dados corroboraram com os obtidos pelas análises físico-mecânicas (porosidade aparente e absorção de água) sendo o melhor resultado obtido para a amostra contendo gelatina (A1GEL15) cuja resistência a compressão simples foi maior do que 2MPa.