Crescimento e desenvolvimento da mamoneira (Ricinus communis L.) em diferentes ambientes.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: QUEIROZ, Wilton Nunes de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2728
Resumo: A mamoneira (Ricinus communis L.) é uma planta de elevada tolerância à seca, é bastante sensível a diversos fatores entre eles o climático, geralmente este agente estressor leva a planta a sair da condição de normalidade do metabolismo. Sendo bastante escassas informações sobre o efeito do clima na fisiologia das plantas. Com isso objetivou-se verificar e quantificar os efeitos isolados e conjuntos dos fatores adubação nitrogenada, e temperatura noturna, com elevada umidade relativa do ar, simuladas em câmara de crescimento com controle amplo do ambiente, frente ao ambiente natural de Campina Grande, PB, município zoneado para o cultivo desta oleaginosa em regime de sequeiro no semi-árido brasileiro. O experimento foi conduzido em condições de ambiente natural e câmara de crescimento pertencente ao Centro Nacional de Pesquisa de Algodão - CNPA EMBRAPA, em Campina Grande - PB, nos meses de Julho e Agosto de 2005. O delineamento experimental utilizado foi o de inteiramente ao acaso com quatro repetições e oito tratamentos, em distribuição fatorial, sendo os fatores quatro doses de Nitrogénio (0;60;120 e 180 kg/ha) e duas temperaturas noturnas alta (30°C) e baixa (21 °C). Foram realizadas as análises de variância dos dados das variáveis de altura de planta, diâmetro caulinar, área foliar e fitomassa total, matéria seca do caule, folha com pecíolo, fruto e raiz. Com base nos dados da altura para os dois ambientes, a temperatura noturna elevada reduziu o crescimento da plantas a partir dos 35 dias após emergência (DAE). O diâmetro caulinar para os dois fatores estudados, houve significância para as duas épocas (35 e 41 DAE) e não houve significância para as duas outras (19 e 26 DAE), indicando a independência entre os fatores estudados. Para o número de folhas só aos 19 DAE que não houve independência, enquanto que para as demais houve a dependência dos fatores. Na área foliar observou-se que não houve independência nos 26,35 e 41 DAE e que aos 19 DAE houve dependência. Na fitomassa total da folha com pecíolo e a raiz reagiram de maneira diferente a simulação do ambiente de alta temperatura. Na parte do caule o aumento foi maior tanto na primeira dose quanto na última e em relação aos frutos, só houve frutificação no ambiente natural. A adubação nitrogenada aumenta o crescimento das plantas, quase que independente dos ambientes.